Resenha por: Renato Sanson
De uma forma brutal e visceral o
Morfolk coloca no mercado seu terceiro disco, sob o nome de “...Until the Death”.
São 25 anos de carreira em nome
do Death Metal, e pense em brutalidade, pois o que os caras apresentam não é
pra qualquer um, é feito por gente que entende do assunto.
Soando ainda mais rápido e
agressivo o Morfolk traz nesse novo petardo toda a experiência que carrega
nesses anos todos dedicado ao Metal da morte, trazendo um prato cheio aos
deathbangers de plantão.
Uma produção cristalina, mas não
moderna, soando na medida certa, dando a tona aos riffs cavernosos e pulsantes
que saltam aos ouvidos como em “Shadows of Fear” ou “Bloodlust”.
E também pela cozinha
extremamente competente formada por Ryan Roskowinski (baixo) e Daniel Sanchez
(bateria), que de fato não economizam e transbordam peso e violência, basta
ouvir “W.W.W. (World Wide War)” e comprovar.
Mas não poderia deixar de citar o
berrador Walter Pitucha, e sua grande performance nas faixas “Desordem” e “Alienação”
(sim ambas cantadas em português!), urros e mais urros, assim como a boa
enxurrada de riffs criada pela dupla Reinaldo e Roberto.
A parte gráfica do trabalho que
ficou a cargo do artista Daniel Sanchez (que também é baterista da banda),
transborda toda fúria e destruição sonora que encontraremos ao apertar o play.
Não há duvidas sobre a
consolidação do nome do Morfolk entre os grandes destaques do Death Metal
nacional. Ouça sem moderação e veja como as bandas nacionais não devem nada
para as gringas.
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