tag:blogger.com,1999:blog-75690811887387877102024-03-14T03:14:41.200-03:00Heavy And Hell"De Headbanger para Headbanger". #HAH - Ten YearsHeavy And Hellhttp://www.blogger.com/profile/17178900009228741515noreply@blogger.comBlogger747125tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-23126656569382444002024-03-13T20:25:00.002-03:002024-03-13T20:25:33.535-03:00Resenha - Banda: Dragonheart - Álbum: The Dragonheart's Tale (2023)<p style="text-align: center;"> <img alt="" class=" wp-image-57974 alignleft" height="413" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/12/TheDragonheartsTale-web-700x700.jpg" width="413" /></p><p style="text-align: justify;">Por Alisson A. Constantin</p><p style="text-align: justify;">Nota: 09.5/10.0</p><p style="text-align: justify;">A espera finalmente acabou e, eis que temos em mãos o novo álbum da <strong>DRAGONHEART</strong>, <em>"The Dragonheart's Tale"</em>. O hiato foi um pouco longo, mas para entregar algo neste padrão elevado de qualidade, realmente precisa-se levar muito tempo mesmo. Pois é, meu amigo leitor, não sei muito bem se você está preparado para o que estes curitibanos nos entregaram, pois tudo neste novo disco transborda evolução. Sim, eu estou falando e repetindo: absolutamente tudo aqui, é dentro de um padrão poucas vezes visto no nosso Brasil.</p><p style="text-align: justify;">A máxima continua sendo o<em> Power Metal</em>, então não espere por inovações neste quesito. E talvez este seja o único problema que encontrei em <em>"The Dragonheart's Tale"</em>. Por não encontrarmos muitas variações, eu tenho plena consciência que ele vai ganhar a sua chancela na sua própria tribo, ou seja, dentro do universo de fãs <em>nerds</em> que amam o <em>Power Metal</em> e os clássicos literários de J. R. R. Tolkien. Sendo assim, como eu faço parte deste nicho, já está mais do que evidente que amei cada parte deste álbum.</p><p style="text-align: justify;"><em>"The Dragonheart's Tale"</em> foi mixado e masterizado no Studio Fredman, em Gotemburgo (Suécia), o que já meio que garante aquela qualidade gringa no som. Mas nada disso seria suficiente, caso as composições aqui não funcionassem. E é neste ponto que a <strong>DRAGONHEART</strong> dá um verdadeiro show, pois faixas como <em>“Barbarian Armada”</em>, <em>“Westgate Battlefield”</em> e a faixa título estão entre as melhores, seguramente, da sua carreira. Pode crer em cada palavra aqui redigida, este material é um presentaço para o fã mais alucinado do segmento mais fantástico do <em>Heavy Metal</em>.</p><p style="text-align: justify;">A<strong> DRAGONHEART</strong> parece aquele uísque antigo, que quanto mais envelhece, mais saboroso fica! Será uma completa injustiça, caso <em>"The Dragonheart's Tale"</em> não eleve o patamar destes caras, tanto dentro quanto fora do país. Nós do blog <span style="text-decoration: underline;">Heavy and Hell</span> estaremos acompanhando e torcendo bastante! Brilhante!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-27402460431130101812024-03-13T20:04:00.006-03:002024-03-13T20:04:48.849-03:00Resenha - Banda: Inglorious Basterds - Álbum: Inglorious Hearts (2023)<p style="text-align: center;"> <img alt="" class=" wp-image-58556 alignleft" height="418" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2024/02/Inglorious-Basterds.jpg" width="418" /></p><p style="text-align: justify;">Por Alisson A. Constantin</p><p style="text-align: justify;">Nota: 08.5/10.0</p><p style="text-align: justify;"><em>Heavy Metal Clássico</em>, melódico, cheio de cadência e muito bom gosto. Pronto, já posso partir para a minha próxima resenha?! Estou brincando, mas este <em>"Inglorious Hearts"</em>, primeiro álbum completo da<strong> INGLORIOUS BASTERDS</strong> é justamente isso aí, sem tirar nem por. Resumi muito bem, acredito, mas a experiência de ter contato com as músicas é de fato enriquecedora. De <em>bangers</em> para <em>bangers</em>, foi assim que me senti ao final do meu breve contato com ele.</p><p style="text-align: justify;">Eu não sou aquele tipo de cidadão que fica querendo achar a nova sonoridade, que ninguém até hoje ousou criar. Eu posso ouvir o mais do mesmo, centenas de vezes, desde que seja muito bem feito. E <em>"Inglorious Hearts"</em> é muito bem construído, bem executado e bem distribuído, o que me garantiu alguns momentos bem íntimos com estes caras da<strong> INGLORIOUS BASTERDS</strong>. Mas por favor, sem piadinhas de segundas intenções, por favor.</p><p style="text-align: justify;"><em>"Inglorious Hearts"</em> tem apenas cinco faixas, mas como algumas delas são enormes, o material ultrapassa os trinta minutos de áudio. E foi justamente nas maiores que eu me encontrei. <em>"Inglorious"</em>, a última, tem quase oito minutos e soa bastante completa pra mim, apesar de algumas bases se repetirem além da conta. <em>"Soldiers"</em>, a primeira, tem mais de oito minutos e é um compilado dos melhores <em>riffs</em> e arranjos do grupo, algo que mereceria facilmente um videoclipe. Já consigo até imaginar, principalmente se eles pudessem usar imagens de filmes como<em> "Platoon"</em> e <em>"O Resgate do Soldado Ryan"</em>. Fica aqui a sugestão do mestre Alisson, parceiros!</p><p style="text-align: justify;">Produção de arte nota dez, mas senti falta do material físico. Tem lançamentos por aí, que as bandas até nos fazem um imenso favor em não mandar CDs aqui para a redação, mas em casos como este aqui, deveria ser obrigatório! Ainda dá tempo de rever isso, meu povo!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-27679187661976667722024-03-11T15:59:00.006-03:002024-03-11T16:00:16.807-03:00Resenha - Banda: Evil Sense - Álbum: Drink From Hell (2024)<p style="text-align: center;"> <img alt="" class=" wp-image-58511 alignleft" height="433" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2024/02/Evil-Sense2-700x700.jpg" width="433" /></p><p style="text-align: justify;">Por Alisson A. Constantin</p>
<p style="text-align: justify;">Nota: 08.5/10.0</p>
<p style="text-align: justify;">Vim de uma semana bem difícil, com muitos desafios, tanto no meu
trabalho quanto na minha vida pessoal. Então, chegar em um final de
semana, poder abrir uma cerveja e apreciar um bom álbum de <em>Heavy Metal</em>, não é algo que eu possa me furtar de fazer. E, para a minha sorte, este<em> “Drink from Hell”</em>, segundo álbum da <strong>EVIL SENSE</strong>, caiu no meu colo como uma providência divina.</p>
<p style="text-align: justify;">Este trabalho atendeu todos os meus mais profundos anseios, enquanto <em>banger</em> que sou! Tudo aqui exala os anos oitenta, época que vivi a cena intensamente, indo para shows, consumindo <em>zines</em>
e LPs de maneira desenfreada! Ou seja, poder sentar pra escutar um
material assim, não é nada trabalhoso, muito pelo contrário. Por muitas
vezes, durante a minha audição, minha mente foi para outro lugar, em
outro recorte temporal, quando tudo era mais romântico e valorizado!</p>
<p style="text-align: justify;"><em> “Drink from Hell”</em> representa tudo que de melhor existe na cena<em> brazuka</em>, já que resgata aquela sonoridade mais visceral, rápida, orgânica!<em> Speed Thrash Metal</em>
com a assinatura de quem respira este tipo de cultura! Partindo desta
premissa, seria muito difícil imaginar qualquer tipo de deslize, talvez a
produção pudesse ficar um pouco melhor, mas eu gostei tanto de músicas
como <em>“The Reaper”</em>, <em>“War for All World”</em> e<em> “Panic”</em>, que não vou ficar me atendo aos poucos problemas que senti aqui.</p>
<p style="text-align: justify;">Infelizmente só pude conferir o material na sua versão digital, já
que a física não ficou pronta ainda. Espero que este infortúnio seja
logo sanado, pois o público de bandas como a<strong> EVIL SENSE</strong>,
consomem muito produtos físicos. Eu me considero um cara que sente
falta também, então será um imenso prazer revisitar este trampo, só que
da próxima vez com o encarte em mãos e o meu CD <em>player “truando”</em>.</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-72582770613171828052024-03-10T16:41:00.003-03:002024-03-10T16:41:34.293-03:00Resenha – Banda: Watain – Álbum: Die In Fire - Live In Hell (Agony And Ecstasy Over Stockholm) (2024 – Shinigami Records)<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i>Por: Renato Sanson<o:p></o:p></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijCahs7LJzA5uvPRVBSlbIP9C1hTI64yF0MaReEchl5_iSI2_zFGQSXmC1rLQMxfqsbRp2LDmDnUS2baqqtYSINnrmzBaa98vBKuxscH62vrUhyphenhyphenI1uU2VCQnt-9UGNjRzaByrO7QqtN4VQWATqgz3F4Fk9sXTC23ATiBjjTwfKgWvQz42YRyL8bCX3yEg/s1000/WATAIN-3-e1694616208655.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijCahs7LJzA5uvPRVBSlbIP9C1hTI64yF0MaReEchl5_iSI2_zFGQSXmC1rLQMxfqsbRp2LDmDnUS2baqqtYSINnrmzBaa98vBKuxscH62vrUhyphenhyphenI1uU2VCQnt-9UGNjRzaByrO7QqtN4VQWATqgz3F4Fk9sXTC23ATiBjjTwfKgWvQz42YRyL8bCX3yEg/w640-h640/WATAIN-3-e1694616208655.jpg" width="640" /></a></b></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Polêmicos e insanos. Esse é o
sueco Watain e o seu poderio sonoro em formato de Black Metal. Agora,
retornando com seu mais novo álbum ao vivo: “Die In Fire - Live In Hell (Agony
And Ecstasy Over Stockholm)”.</p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dando continuidade às
comemorações ou rituais de 25 anos, assim como, a promoção do mais recente
lançamento “The Agony & Ecstasy of Watain”<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p><span style="text-align: justify;">Um show sold out captado em
outubro de 2022 em Estocolmo. Com uma qualidade sonora incrível e recheada de
clássicos e composições mais atuais que se tornaram rapidamente hinos de
escuridão para os fãs.</span> </p><p><iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/5IC1bAU58XZrx4G1Pi7vKR?utm_source=generator&theme=0" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A produção crua traz à sensação
de estarmos presenciando sua violência sonora em nossa casa, tamanha a
expressão real do que estamos ouvindo. Pode ter alguma pós-produção? Pode, mas mínima
coisa, sem tirar o ar verdadeiro da apresentação e o clima obscuro que só o
Watain consegue impor.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“Casus Luciferi”, “Lawless
Darkness”, “The Wild Hunt” “Trident Wolf Eclipse” se fazem presentes neste best
of do caos. Além, do cover de “The Return Of Darkness And Evil” do inigualável
Bathory.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Resumindo, o Watain segue firme
ditando as regras do Black Metal nos últimos tempos e sempre fieis a sua
proposta. Que é trazer o próprio inferno aos seus seguidores. Excelente
lançamento e nós fãs agradecemos por mais esse petardo. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><br /><p></p>Heavy And Hellhttp://www.blogger.com/profile/17178900009228741515noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-49680330609642022662024-03-07T20:15:00.004-03:002024-03-07T20:15:53.233-03:00Entrevista – Marenna: “Acompanhei toda a transição musical que aconteceu nos últimos 30 anos”<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i>Por: Renato Sanson<o:p></o:p></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFvFv__DaDT6Sr6gdQH3jmnQrhb2MRBYUvMeFenPmBKUvrgCKaZznLhjNUKMVp0-EDTyxCSUt4ENisDpMllQltF4RWoJ8ahcPNivJtxsEBlBUYxSBLJLlobQDe3wfd3aKLkPnjHFMmiKcL_UdzcNvguk43V-_o91dFpj67ecLTrAcOQEirUycc65JxohU/s1054/Marenna%20-%20Show%20Livre%202023.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="703" data-original-width="1054" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFvFv__DaDT6Sr6gdQH3jmnQrhb2MRBYUvMeFenPmBKUvrgCKaZznLhjNUKMVp0-EDTyxCSUt4ENisDpMllQltF4RWoJ8ahcPNivJtxsEBlBUYxSBLJLlobQDe3wfd3aKLkPnjHFMmiKcL_UdzcNvguk43V-_o91dFpj67ecLTrAcOQEirUycc65JxohU/w640-h426/Marenna%20-%20Show%20Livre%202023.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Músico entrevistado: Rod Marenna (vocal)</i></td></tr></tbody></table></b><b><br /></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Rod são mais de trinta anos de
jornada. Sempre ativo no meio musical até o momento do nascimento da banda
Marenna. Como foi para você toda essa luta?</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Olá, primeiramente, obrigado pelo
espaço e interesse pelo nosso trabalho, é sempre um prazer compartilhar um
pouco da nossa experiência! Então, acompanhei toda a transição musical que
aconteceu nos últimos 30 anos, grandes bandas surgindo, grandes ícones surgindo
e indo embora, e com isso tudo, muito aprendizado. Comecei lá em 1993 em
Pelotas, interior do RS, onde tive inúmeras bandas e projetos, cantei em corais
universitários, e durante a primeira década até o início dos anos 2000 ainda
engatinhava tanto na parte musical como na parte de business, mas em 2005
lancei meu primeiro trabalho profissional, participei de bandas cover, o que me
deram muito background e em 2014 após descobrir que selos do Japão estavam
comprando alguns CDs de uma banda que tive anteriormente, a Lacross (2007 a
2016), mesmo cantado em português, percebi que minha música e minha voz tinham
espaço no mercado do Rock Melódico mundial. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Desta forma, com poucos recursos
e mais dois parceiros, comecei a produzir os singles em estúdio e os lançar
individualmente. Desde então surgiu o contato com a gravadora Lions Pride
Music, que apostou e juntos lançamos 03 trabalhos até então, (“My Unconditional”
Faith”, “No Regrets” e “Voyager”) e nestes 10 anos, percorremos algumas
capitais do país, como: shows na Argentina, e agora em maio, estaremos indo
comemorar os 10 anos do projeto na Europa, com 06 shows por lá, um projeto que
começou no estúdio, contando com participações especiais, se tornou uma banda, e agora, atravessa
continentes. É um tanto louco pensar nisso, pois quando olho pra trás, percebo
o quanto naveguei pra chegar até aqui, e o quanto ainda tenho pra navegar
rsrsrs. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Olhando de fora da caixa deve
ser gratificante enxergar todo o reconhecimento que a banda Marenna vem
conquistando nesses últimos dez anos, certo?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p><span style="text-align: justify;">Com certeza, o reconhecimento é
diário, seja nos comentários dos nossos amigos, e apoiadores, seja nos shows,
ou no pessoal que compra o nosso merch. É muito gratificante saber que sua
música embala a trilha sonora da vida das pessoas.</span> </p><p><iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/5QeeswjQRtOOLY8bmPbhKw?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Falando em lançamentos,
“Voyager” consolidou toda essa batalha e sendo reconhecido como um dos melhores
álbuns de 2022. Conte-nos o processo de criação e divulgação.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sim, “Voyager” ainda pra mim é o
trabalho mais completo até então, é onde realmente esse time entrou
praticamente juntos na finalização do mesmo. O nosso produtor Mauro Caldart,
foi fundamental, ele captou toda a essência que eu buscava para esse álbum, e
criou ótimos arranjos, bem como, o apoio do Arthur Appel que sempre produz as
minhas gravações de vocais e o Jonas Godoy que é o nosso sexto elemento. Sempre
tira o som que eu busco nas mixagens e masterizações, fora a banda que fez um
trabalho épico, captaram todo o contexto das músicas e suas mensagens e texturas.
<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Começamos a escrever algumas
musicas Arthur Schavinski e eu, (o nosso baterista em 2019) e logo depois o
Luks Diesel trouxe também algumas ideias e ai fui juntando tudo e amadurecendo
os arranjos. Com estas ideias, e com as minhas também, atravessamos quase dois
anos de pandemia e fizemos tudo à distância, eu gravando guitarras, baterias e
vocais aqui em Caxias do Sul e o resto da banda produzindo em Porto Alegre, mas
conseguimos entregar um trabalho ímpar e bem produzido, mesmo sendo feito praticamente
em home studio. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O processo de lançamento ficou a
cargo da gravadora Lions Pride Music, que distribuiu pra toda Europa, U.S.A e
Asia. Aqui no Brasil, lançamos uma versão nacional pela Classic Metal Records
onde tivemos boas vendas e ótimas reviews nacionais e internacionais, fizemos
uma tour de aproximadamente 20 shows, tocamos ao lado de grandes nomes do Rock
Mundial, então podemos dizer que ainda estamos trabalhando a divulgação deste álbum,
mas em breve devemos ter novidades. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Praticamente dois anos já se
passaram para “Voyager”. Vocês já pensam em algum novo lançamento?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Recentemente lançamos um show no
programa showlivre que virou um álbum ao vivo e estamos prevendo o lançamento
de dois clipes ao vivo, (“Wait” e “Out Of Line”) gravados durante a tour do “Voyager”
em São Paulo no início de 2023. Mas já estamos sim produzindo algumas novas
ideias, e em breve teremos algumas surpresas. <b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Referente a shows o Marenna
sempre foi muito constante. Tocando por diversas regiões do Brasil e realizando
abertura para artistas históricos. Sendo o mais recente uma das influencias da
banda, os alemães do Scorpions. Como foi este momento para vocês?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi mágico e ao mesmo tempo
desafiador! Quando você toca para uma banda tão grande e clássica assim, você
tem que mostrar porque está lá, então o nível de exigência é muito alto. Então
tivemos que lidar com produção, formatação do show, toda negociação,
convencionar os ensaios... pra quem não sabe, eu fico em Caxias do Sul e o
pessoal da banda em Porto Alegre, ou seja, 130km. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Logo, temos uma logística aí, que
precisa sempre ser ajustada e organizada, mas no final, deu tudo certo. Éram
quase 10 mil almas naquele dia e a galera que não conhecia a banda, se juntou a
nós em um único sonoro grito de Marenna, no final, com direito a celulares
acesos! Quanto ao show dos alemães foi incrível, uma banda tão longeva fazendo
o público vibrar faz a gente ter certeza que queremos estar lá.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKsYuym6lr50wNAMlfWmLKCLP23zq2j1av_94gWLV20BqjGDu1gApF-cQC-q40SSkdlZ7nQ5RZ1HOXuAXz9DCBsn3vgoe1xDh72rmevFBRYEw9-YanQHy0baM4h0Xco6oGVSz2TLSI1UXalEArez3phor8QyZDr8XIwHN3XmrBFO8KvVn4KG0x0rjqxz0/s526/429946114_893011016158193_7253944164818767367_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="526" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKsYuym6lr50wNAMlfWmLKCLP23zq2j1av_94gWLV20BqjGDu1gApF-cQC-q40SSkdlZ7nQ5RZ1HOXuAXz9DCBsn3vgoe1xDh72rmevFBRYEw9-YanQHy0baM4h0Xco6oGVSz2TLSI1UXalEArez3phor8QyZDr8XIwHN3XmrBFO8KvVn4KG0x0rjqxz0/w640-h640/429946114_893011016158193_7253944164818767367_n.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Ainda sobre as questões de
shows e turnês. A banda já está trabalhando para tocar fora do país. A ideia é
continuar a divulgação de “Voyager” ou surpresas surgirão?<br />
</b><br />
Sim, estamos agendando uma serie de 6 shows na Europa em maio deste ano e
possíveis datas em países da América do Sul para o segundo semestre, a ideia é
trabalhar ainda a tour “Ten Years After” com músicas de todas as fases, mas com
ênfase no “Voyager”. <b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Voltando um pouco no passado,
em 2015 o Marenna tocou no concurso para o conceituado festival Sweden Rock
Festival Competition. O quanto essa experiência foi positiva?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Isso aconteceu com o Marenna
tendo 100 dias de vida e com apenas um single lançado. Fomos escolhidos por
júri técnico na primeira fase e logo depois em votação pública mundial. Ficamos
em 9º colocado, faltou pouco hehehe... A experiência fez com que o projeto
crescesse e se auto desafiasse, se tornando uma banda, com integrantes fixos e
buscando parceiros ao longo da jornada. Como pontos positivos, a
profissionalização e o networking foram duas das coisas que nos vimos obrigados
a desenvolver, fazendo com que hoje, possamos caminhar de forma mais pontual e
assertiva. <b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Musicalmente a veia Hard é
latente, mas não se prendendo só a isto. Tendo influencia de AOR e aquela
pitada do bom e velho Heavy Metal. A ideia não é reinventar a roda, mas
trazendo muita personalidade as composições. Proposital ou é algo natural?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Diria que é uma soma das duas
coisas, eu queria justamente flertar com todos os estilos que tive contato em
minha jornada. Então eu tento trazer tudo que gosto pra dentro das músicas e ao
mesmo tempo, fazer que isso tudo funcione dentro do Hard Rock Melódico, acho
que aí que mora o tempero do nosso trabalho. <b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Antes de encerrar, gostaria
que nos fala-se em sua opinião as cinco melhores músicas do Marenna em termos
técnicos e sentimentais para você. Aquelas que realmente te tocam e que você
sabe que o fã ira se identificar. Agradeço pela atenção e que o Hard Rock
continue inflamando em suas veias. </b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Acho que “You Need To Believe”
ainda é uma música muito relevante por ser a primeira música, o início de tudo
e por tudo que ela representa. “Fall In Love Again” é uma daquelas
power-ballads especiais, pois tem ali uma carga de Hard Rock e Country Music
americanos, mas a cereja do bolo é a participação dos irmãos Busic, que
gravaram todos os instrumentos, exceto o solo de guitarra, que foi feito pelo
grande Sasha Z, amigo de longa data. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cito ainda “Never Surrender” como
um dos singles mais importantes de “No Regrets”, por sua cadencia e pela energia
que permeia esta música nos shows. já em “Pieces Of Tomorrow” temos “Had
Enough” nossa música com maior audiência e aceitação. Uma musica tecnicamente
muito rica em detalhes e arranjos, marcando de vez a transição do som do
Marenna. Finalizando em “Voyager” temos “Breaking The Chains”! Uma música
pesada e melódica que transcende a técnica vocal em alguns momentos e me
desafia muito até hoje para canta-la ao vivo. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Aproveito para agradecer pelo
espaço e pelo apoio, estendo o agradecimento a todos da minha banda, equipe e
ao Som do Darma que vem fazendo um excelente trabalho na gestão dos nossos
shows e nossa comunicação. Um abraço a todos e nos acompanhem em nossas redes! <o:p></o:p></p></div><br />Heavy And Hellhttp://www.blogger.com/profile/17178900009228741515noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-34940800142083585202024-03-07T16:22:00.005-03:002024-03-07T20:10:27.342-03:00Resenha - Banda: Malice Garden - Álbum: Supreme Instinct Numb (2023)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-58913 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2024/02/malice-garden.jpg" width="623" /></p><p style="text-align: justify;">Por Alisson A. Constantin</p><p style="text-align: justify;">Nota: 08.5/10.0</p><p style="text-align: justify;">O EP <em>“Denying Creation”</em>, lançado em 2021, já havia apresentado muito bem o<em> Death/Black Metal</em> da <strong>MALICE GARDEN</strong>. Mas ninguém, acredito, estava preparado para tamanha evolução, demonstrada em cada ponto do seu <em>debut</em>,<em> "Supreme Instinct Numb"</em>, lançado em 2023 pela <span style="text-decoration: underline;">Eternal Hatred Records</span>. Um petardo sem precedentes, que representa muito bem a importância da cena extrema do sul do país.</p><p style="text-align: justify;">Este trampo possui uma avalanche de <em>riffs</em> que me deixaram até desconcertado. Não que eu estivesse subestimando a banda, longe disso, mas a evolução do EP para este aqui, é algo poucas vezes visto em terras brasileiras. A produção é primaz, excelente, e deixa pra gente aquele sentimento gélido, similar a quando tivemos contato com álbuns como <em>"In the Nightside Eclipse"</em>, <em>"Battles in the North"</em> e <em>"The Somberlain"</em>. Claro que essa trinca já venceu o teste do tempo, mas nada que também possa ocorrer também com a <strong>MALICE GARDEN</strong>. Se eu pudesse apostar, eu jogaria todas as minhas fichas nestes caras. Não é a toa que <em>"</em><em>Thy Master”</em>, <em>“Black Gold”</em> e <em>“Exodus” </em>não saem da minha <em>playlist</em>.</p><p style="text-align: justify;"><em>"Supreme Instinct Numb"</em> tem que ser escutado todo, com uma bela garrafa de vinho ao lado! Se não for pra ser assim, você não vai ter um décimo do entusiasmo que tive, quando pude ter contato com ele. Aproveito para indicar a mídia física, pois o que a <span style="text-decoration: underline;">Eternal Hatred Records</span> nos enviou, foi algo do nível dos grandes da Europa. <em>Killer</em>!!!!!!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-2351129481549389352024-03-04T20:40:00.003-03:002024-03-07T20:10:06.651-03:00Resenha - Banda: Quantum Noctem - Álbum: Utopia (2023)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-56143 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/06/quantum-700x700.jpg" width="640" /></p><p style="text-align: justify;">Por Alisson A. Constantin</p><p style="text-align: justify;">Nota: 09.0/10.0</p><p style="text-align: justify;">Como é bom poder apresentar novas bandas neste<em> blog</em>, afinal de contas ele foi criado pra isso. Mas quando além de apresentar, a banda ainda é excelente, torna o nosso trabalho muito mais fácil e prazeroso! Cara, como eu amei este <em>"Utopia"</em>, da banda <strong>QUANTUM NOCTEM</strong>, de Brasília! Material muito bem feito, em todos os aspectos!</p><p style="text-align: justify;">A produção ficou a cargo da própria banda, já a arte de capa foi feita por João Duarte, que entrou bastante no clima "utópico" que a banda queria passar. Mas do que se trata a <strong>QUANTUM NOCTEM</strong>?! Fui pesquisar e vi que os caras partiram logo pro desafio de lançar um álbum! Ou seja, nada de Demos, Singles ou EPs no currículo. Mas isso é algum demérito? De forma alguma, mas eu acredito que seja um passo arriscado, porque os formatos que antecedem um<em> full lenght</em> servem para polimento do som, mas a banda aqui optou por pular certas etapas.</p><p style="text-align: justify;">Mas é com um sorriso de orelha a orelha que digo, que a primeira missão da <strong>QUANTUM NOCTEM</strong> foi cumprida, com todo louvor do mundo. Como é bom o <em>Prog Metal</em> desta banda, meus seguidores e amigos fiéis! Complexo na medida certa, sem ser esnobe, sem soar exagerado, ou seja, tudo no ponto certo para não nos cansar. Eu diria até que a<strong> QUANTUM NOCTEM</strong> consegue até ser um pouco comercial, coisa bem difícil de se conseguir, quando alguém escolhe seguir por este estilo. Afinal de contas, por muitos anos foi disseminado que o <em>Prog Metal</em> é feito de músicos para músicos. Eu concordo com isso? Obviamente que não, mas que diziam as más línguas, ahhh isso diziam sim!</p><p style="text-align: justify;"><em>“Lack of Justice (Eletric Charge)”</em> e <em>“Time Machine” </em>são as melhores de um álbum que beira a perfeição. Citei essas duas por obrigação de ofício, mas eu realmente recomendo que você escute o disco inteiro! Vá por mim, que você não irá se arrepender, e nem perder o seu precioso tempo! Excelente!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-86545572769803054192024-03-02T13:31:00.006-03:002024-03-02T13:31:53.990-03:00Resenha – Banda: Sadus – Álbum: The Shadow Inside (2023 – Shinigami Records)<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i>Por: Renato Sanson<o:p></o:p></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjesMSjDLS6a5ml4HTwH2HiDjMhfLLYPBReW210Hx6yNR4RbZy1K1aVYxgWqjr9J6QTCN9s9VvhbcCrQ1NTKjZCFFUy-SDk2uj0Vo6NPnGnI3kdHgUMXTJVpTyJ1WG4uzExF-PsjHi3RM4wFJuY0vNQEsfk0kUqxUCmYa0bk3mzcxW90AVM8K7Jtd7KxNU/s500/sadus_the_shadow_inside-qk22bs81w9gvqw948bfjh1app7xs9acnphlmkhzlhk.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjesMSjDLS6a5ml4HTwH2HiDjMhfLLYPBReW210Hx6yNR4RbZy1K1aVYxgWqjr9J6QTCN9s9VvhbcCrQ1NTKjZCFFUy-SDk2uj0Vo6NPnGnI3kdHgUMXTJVpTyJ1WG4uzExF-PsjHi3RM4wFJuY0vNQEsfk0kUqxUCmYa0bk3mzcxW90AVM8K7Jtd7KxNU/w640-h640/sadus_the_shadow_inside-qk22bs81w9gvqw948bfjh1app7xs9acnphlmkhzlhk.jpg" width="640" /></a></b></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os californianos do Sadus enfim
retornam com um novo lançamento! Após um hiato de 17 anos, temos o bom “The
Shadow Inside”, que desta vez não conta com o monstruoso Steve DiGiorgio. O que
se pode notar logo de cara, pois, não temos o seu baixo incandescente ditando
as regras.</p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas isso não foi um problema para
os resilientes Jon Allen (bateria) e Darren Travis (guitarra/vocal e também
baixo), onde souberam amenizar esse vazio das seis cordas de DiGiorgio.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p><span style="text-align: justify;">Entregando um disco sólido e com
todos os elementos do Sadus. Thrash Metal visceral e recheado de riffs e blast
beats. “Mas se é um disco deste nível Renato, porque lá no inicio você
mencionou “The Shadow Inside” como apenas bom?”</span> </p><p><iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/6IGGBDYr6ImS8ydAegAIHx?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Respondo a esta duvida agora
mesmo: é um disco sólido que traz a veia Thrash latente da banda, mas, soa
repetitivo em vários momentos. É um álbum poderoso, porém uma variação a mais
seria interessante, assim como nas linhas vocais de Darren, que dá a impressão
de estar cantando a mesma musica o tempo todo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que estagna a bolacha. Isso
mostra o quanto DiGiorgio faz falta para essa variação composicional.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas não deixa de ser um
lançamento repleto de riffs espetaculares e passagens que farão seu pescoço
doer por semanas. O importante de tudo é que o Sadus retornou e já estamos
ansiosos para os próximos passos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Menção honrosa para a bela capa
do álbum com uma arte estonteante. Ouça até seus ouvidos sangrarem! <o:p></o:p></p><br /><p></p>Heavy And Hellhttp://www.blogger.com/profile/17178900009228741515noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-67213301665409009752024-02-27T20:05:00.000-03:002024-02-27T20:05:08.901-03:00Resenha – Banda: Dream Wild – Álbum: Omen To Battle (2023)<p> <b style="text-align: justify;"><i>Por: Renato Sanson</i></b></p><p><b style="text-align: justify;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsEqg8ojS_hnVYndObVJfr-bS2Ds-YCDW8F5EzCRObCswjEICJF0Z0bHo6lg4XhJCFyuBXwqZvV88GNp2bg1u382ZD8s4ymgVqcYIxVmQi28GIJH9nSmR8AlIgY_Wpxg4roUQP9Je9RMhnbafM_yKJtE47BxcayBaJMwuOIzRbCMEE2z7n6T3p9zCuj4k/s554/images-2-2.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="554" height="514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsEqg8ojS_hnVYndObVJfr-bS2Ds-YCDW8F5EzCRObCswjEICJF0Z0bHo6lg4XhJCFyuBXwqZvV88GNp2bg1u382ZD8s4ymgVqcYIxVmQi28GIJH9nSmR8AlIgY_Wpxg4roUQP9Je9RMhnbafM_yKJtE47BxcayBaJMwuOIzRbCMEE2z7n6T3p9zCuj4k/w640-h514/images-2-2.webp" width="640" /></a></b></div><span style="text-align: justify;"><p>Demorou um pouco para o Dream
Wild lançar seu Debut. Estando na ativa a mais de 25 anos e sendo uma das
bandas mais aclamadas do underground paulista, o quinteto formado por: Márcio
Rodrigues (vocal), Ilde Carvalho (guitarra), Marcos Santos (guitarra), Daniel
Mestre (bateria), Rafael “Thunder” (baixo) enfim lança o seu aguardado álbum o
excelente “Omen To Battle”.</p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Uma produção bem caprichada em
uma sonoridade calcada no bom e velho Heavy Metal. Tendo fortes influencias da
NWOBHM.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p><span style="text-align: justify;">Com ótimas melodias e estruturas
muito bem compostas e cativantes, os paulistanos Chamam a atenção logo nas
primeiras ouvidas. A dupla de guitarras soam soberbas, tanto pelos riffs,
quanto pelos solos e dobras melódicas de muito bom gosto. Complementado por um
baixo-bateria galopante e cheio de peso e técnica apurada quando necessário.</span></p><p><iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/29neLkyASdBffgANYa4mTi?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas nada disso seria grandioso
sem a liderança de uma voz forte e imponente e mais uma vez o Dream Wild se
destaca. Já que o dono dos vocais brilha e mostra todo o seu talento, com um
timbre forte e extremamente agradável.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As composições são mais longas
que o normal, porém, em nenhum momento soam cansativas à exemplo da épica “Battlefield”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O álbum ainda conta com as participações
especiais de Leandro Caçoilo em “Receptors” e André Tulipano em “Revelations”.
Dispensam maiores apresentações e só engrandeceram ainda mais o disco.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A arte criada pelo talentosíssimo
João Duarte expressa as adversidades que o mundo foi passando e também um belo
contraponto para os tempos atuais. Pois, é tanta tecnologia envolvida que daqui
a pouco retornaremos sem nos darmos conta ao medievalismo. Excelente capa e
layout.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que posso dizer a você que aqui
encontrará uma ótima banda de Heavy Tradicional, carregada em melodias e muito
sentimento em cada nota tocada. Uma audição viciante! <o:p></o:p></p><br /><p></p>Heavy And Hellhttp://www.blogger.com/profile/17178900009228741515noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-77489057342722158902024-02-26T22:22:00.005-03:002024-02-27T20:05:37.231-03:00Resenha - Banda: Listen - EP: Manifesto (2023)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-58240 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2024/01/Listen-700x700.jpg" width="640" /></p><p style="text-align: justify;">Por Alisson A. Constantin</p><p style="text-align: justify;">Nota: 08.0/10.0</p><p style="text-align: justify;">Me chamo Alisson, sou <em>headbanger</em> desde que me entendo por gente, mas não sou mala a ponto de me fechar para outros universos musicais. Caso fosse um destes, teria perdido a oportunidade de me maravilhar com este <em>"Manifesto"</em>, novo EP da banda <strong>LISTEN</strong>, e que apresenta um competente<em> Alternative Rock</em>, no mais completo e complexo âmbito da expressão.</p><p style="text-align: justify;">Por ser um EP, não espere por nada longo. Não é à toa que este formato vem ganhando mais espaço na cena, para abastecer um público cada vez mais impaciente para consumir álbuns completos. Uma pena as coisas estarem caminhando para este lado, porque ao final da minha audição, eu senti falta de mais conteúdo, porque a mensagem da <strong>LISTEN</strong>, apensar de bem transmitida, soou incompleta pra mim. Ou seja, a faixa título e<em> "Pulmões"</em> teriam muito mais significado, caso fossem acompanhadas por pelo menos mais seis ou sete composições. Exato, eu senti falta do formato álbum aqui, porque a <strong>LISTEN</strong> tem competência para não se render a essas tendências mercadológicas.</p><p style="text-align: justify;">Felizmente soubemos que a banda esta escrevendo um álbum cheio, e que sairá ainda em 2024. Tudo indica que seja no segundo semestre, então, daqui até lá, este EP <em>"Manifesto"</em>, suponho que venha a ganhar cada vez mais espaço, pelo seu ineditismo de mesclar música eletrônica com o <em>Alternative Rock</em>.</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-59012925279768877802024-02-26T22:10:00.005-03:002024-02-27T20:05:46.950-03:00Resenha - Banda: Deathspit - Álbum: Chaos of Doom (2022)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-55774 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/04/deathspit-capa-debut-1024x1024-1-700x700.jpeg" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p><p>Nota: 08.5/10.0</p><p style="text-align: justify;">A banda <strong>DEATHSPIT</strong>, com a simpatia que o povo mineiro sempre traz consigo, entrega este belo CD <em>"Chaos of Doom"</em>, com um nível de profissionalismo poucas vezes visto. Não é por acaso, que fazem parte de uma das maiores gravadoras do gênero no país, então é até por isso que sempre ouço falar das suas atividades e, de como o seu <em>Thrash/Groove Metal</em> tem empolgado muita gente por aí.</p><p style="text-align: justify;">Não achei a roupagem deste disco moderna, ainda que, quando falamos a palavra<em> "groove"</em>, já nos distancia bastante dos estilos mais tradicionais dentro do <em>Metal</em>. Isso não me incomoda, apesar de eu ser preferir composições mais tradicionalistas, mas talvez alguém possa escantear erroneamente este trabalho, por causa disso. Sim, aqui temos <em>groove</em>, mas está inserido em momentos que as composições pedem por ele. Nada em<em> "Chaos of Doom"</em> é jogado de qualquer jeito! Na verdade, eu diria até que a sua montagem, como um todo, é uma das mais inteligente que já tive contato tem muito tempo.</p><p style="text-align: justify;">O guitarrista e vocalista Victor Espeschit também é tatuador e assinou a arte da capa, que até nos engana com o seu direcionamento mais voltado para o <em>old school</em>. Mas quando o <em>play</em> fala mais alto, músicas como <em>“Warfare Noises”</em> e <em>“Desorder and Regress”</em> demonstram uma total quebra de rótulos pré estabelecidos, dentro de uma maturidade musical absurda. Você pode até não gostar da proposta da<strong> DEATHSPIT</strong>, mas tem que reconhecer que o trampo aqui é extremamente bem executado!</p><p style="text-align: justify;">Não sei se o <em>groove</em> vai ser um fator determinante para a aceitação ou não deste<em> "Chaos of Doom"</em>, mas o que eu posso afirmar categoricamente, é que ele me agradou e me fez querer ser próximo da carreira destes três caras. Nós aqui da <span style="text-decoration: underline;">Heavy and Hell</span> estaremos de olhos bem abertos, quanto ao futuro da <strong>DEATHSPIT</strong>.</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-70597340126674608332024-02-18T14:17:00.009-03:002024-02-26T10:19:57.397-03:00Resenha - Banda: Connecting Pieces - Álbum: Your Soul Dies First (2024)<p style="text-align: center;"><img class="wp-image-58229 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2024/01/connec-700x700-1.jpg" width="640" /> <br /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p>
<p>Nota: 09.0/10.0</p>
<p style="text-align: justify;">O designer João Duarte está de parabéns! Que resultado assombroso que
este cara conseguiu, até mesmo em uma época que a inteligência
artificial, parece que quer tomar conta de tudo. Então, quando existe um
trabalho humano e braçal, neste aspecto, vou sempre enaltecer e
pontuar. Agora, mesmo que a arte esteja de arrepiar, eu achei que ela
não representa o que é <em>“Your Soul Dies First”</em>, segundo lançamento da <strong>CONNECTING PIECES</strong>.</p>
<p style="text-align: justify;">Já li comentários que a banda era balizada pelo <em>Death Metal</em>, e quando escutei de fato o material, encontrei um <em>Hard Rock </em>modernoso, pomposo, garboso e todos os “oso” que você possa querer usar. Ainda que tal desconexão visual tenha me incomodado, a <strong>CONNECTING PIECES</strong> bateu pesado no ringue, me levando a nocaute já na primeira trinca da <em>track list</em>.
Tudo muito bem construído com uma roupagem pra lá de convincente, o que
pode causar muita inveja em aspirantes ao título de revelação do <em>Hard Rock</em> nacional.</p>
<p style="text-align: justify;"><em>“Saw”</em>,<em> “Virtual Beggars”</em> e <em>“Tomorrow is too Late”</em> são um show a parte dentro da bolacha digital, e acredito até que conseguem dar uma boa revigorada no estilo. Nada que o <strong>Dr. Sin</strong> já não venha fazendo, desde os tempos de <em>“Brutal”</em>,
mas ver o continuísmo desta linha é muito positivo, principalmente para
os que se aventurarem na árdua tarefa, de compor para este nicho em
terras brasileiras. Pois bem, se estou aqui pondo esta novata quase que
no patamar dos dinossauros dos irmãos Busic, é porque algo de
qualitativo a proposta oferece. Espero que a curiosidade, ao ler este
texto, lhe faça apertar o <em>play</em> no spotify o quanto antes.</p>
<p style="text-align: justify;">A <strong>CONNECTING PIECES</strong>, antes deste, lançou um
interessante álbum de covers de canções antigas. Vale aqui o aviso,
porque eu também achei essa proposta muito interessante, já que foi tudo
formatado com muita dedicação. Mas voltando ao <em>“Your Soul Dies First”</em>,
torço para que a excelente distribuição que ele vem tendo, surta o
efeito na manada burra, que as vezes teima em ouvir apenas os gringos, e
sempre os mesmos gringos. Eu trucidei a bolha, então espero que o
próximo da fila seja você.</p><p></p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-48910202608347591872024-02-15T11:45:00.008-03:002024-02-26T10:19:10.292-03:00Resenha - Banda: Warfield - Álbum: Master Executor (2024)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-55790 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/04/warfield-new-album-768x767-1-700x700.jpeg" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p><p>Nota: 08.5/10.0</p><p style="text-align: justify;">Eu já conheço o trabalho do Ivan Caregnato tem muitos anos, porque também sou um ávido pesquisador de tudo que sai no <em>Metal</em> nacional. Coleciono CDs até hoje! Pronto, falei, agora me julguem (risos). Mas é bem verdade que achei que a <strong>WARFIELD</strong>, projeto de Ivan, já tinha encerrado as atividades, porque tem muitos anos que não sai nada sobre. Mas eis que recebi da sua gravadora <em>"Master Executor"</em>, um álbum inédito e que reintroduz a <strong>WARFIELD</strong> no mercado.</p><p style="text-align: justify;"><em>Heavy Metal</em> e <em>Thrash Metal</em> se fundem neste trabalho, o que já era de se esperar, porque Ivan sempre demonstrou ter essas influências muito bem definidas, na sua forma de compor. Mas aqui o time é melhor, então tudo fica mais apurado, amadurecido, principalmente se compararmos com o seu sucessor de muitos anos atrás, <em>Times of Dust”</em> de 2010. E como mencionei o "novo time" que está acompanhando Ivan, não dá pra esquecer do vocalista Gustavo Rafaeli. Ele não é muito versátil, mas a sua voz se encaixou perfeitamente com o som e, acredito que seja até difícil, imaginar um outro cara cantando músicas como <em>“Men, Machines… Memories”</em>, <em>“Missing Children”</em> e <em>“June 1944 (D-Day)”.</em></p><p style="text-align: justify;">Tudo indica que a banda vai começar em breve os shows de promoção do álbum, e espero que saiam também do sul. Pra quem não sabe, a <strong>WARFIELD</strong> é de Santa Catarina e, pelo que também me consta, nunca romperam a bolha, vindo mais pra cima do nosso Brasil. Espero que este seja o momento, porque<em> "Master Executor"</em> merece o máximo de abrangência quanto possível for.</p><p> </p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-26360898558731093002024-01-31T13:01:00.002-03:002024-02-05T08:41:08.374-03:00Resenha - Banda: Payout - EP: Tales from the Cactus Crypt (2023)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-55757 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/03/payout-ep-scaled-1-669x700.jpg" width="611" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p>
<p>Nota: 08.0/10.0</p>
<p><em>Speed Metal</em> com passagens <em>Thrash Metal</em> muito bem definidas! Este é o resumo da ópera deste <em>“Tales from the Cactus Crypt” </em>da banda <strong>PAYOUT</strong>,
que inicia sua carreira com um belo EP e que cumpre tudo que promete.
Só não sei se ele é propriamente indicado para a molecada <em>geração playlist</em>. Afinal de contas, tudo aqui é bem <em>old school</em>, com forte apelo nostálgico e que tem como foco os fãs que amam a estética musical dos anos oitenta, principalmente.</p>
<p><em>“Tales from the Cactus Crypt”</em>é bem curtinho, até mesmo para
um lançamento no formato de EP, mas eu até que gostei, porque facilita
muito a audição, compreensão e maturação de todas as ideias apresentadas
pelo trio. A produção não é refinada, nem cristalina, o que meio que
foi providencial, para criar a ambiência necessária para que músicas
como <em>“Mushroom Priests”</em>, <em>“Keeper of the Cactus Crypt”</em> e <em>“Make My Molotov”</em> funcionassem. Como a ideia aqui é apelar para a época mais romantizada do estilo, não tem quem não admita que a <strong>PAYOUT</strong>
marcou um gol de placa. Por muitas vezes me peguei em dúvida, se este
material não tinha sido lançado lá pelos idos de 1987 ou 1988, tamanha é
a devoção dos caras por este recorte temporal.</p>
<p>Como estreia, <em>“Tales from the Cactus Crypt”</em> apresenta muito bem a <strong>PAYOUT</strong>,
e pavimenta o caminho para novos e maiores desafios na sua carreira.
Pois bem, agora chega de EPs, moçada! A banda está mais do que pronta
para um <em>full lenght</em>, que acredito que já seja solto em 2024, tudo indica pela <span style="text-decoration: underline;">Eternal Hatred Records</span>, sua atual gravadora no Brasil.</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-48592212948654705892024-01-31T11:52:00.002-03:002024-02-05T08:42:53.652-03:00Resenha - Banda: Orthostat - Álbum: The Heat Death (2023)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-57910 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/11/orthostat22-700x700-1.jpg" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p><p>Nota: 08.0/10.0</p><p>Não tenho como negar que este <em>"The Heat Death"</em> é uma verdadeira aula de <em>Death Metal</em>! Eu já conhecia os caras da<strong> ORTHOSTAT</strong>, mas o processo evolutivo que este quarteto passou, é algo que beira o impressionante! Tudo neste álbum eleva o que foi feito no <em>debut</em> <em>"Monolith of Time"</em> de 2019, e o nome para esta tal evolução se resume a David Lago, guitarrista, vocalista e principal compositor! De fato, trabalho digno dos grandes da Flórida, sem nem pensar duas vezes.</p><p>Os mistérios do universo se configuram como o epicentro dos temas aqui apresentados, e já neste quesito vemos que a banda procurou se descolar dos clichês do gênero. Todavia, a morte é abordada, mas percorrendo por um outro e novo caminho criativo, o que acabou por deixar muito mais interessantes músicas como <em>“Radioactivity” </em>e <em>"Gravity"</em>. Agora imagine este nível de maturidade das letras, com estruturas musicais que mesclam elementos de nomes como <strong>Incantation</strong>, <strong>Immolation</strong> e até um pouco do <em>Technical Death Metal</em> de nomes como <strong>Obscura</strong> e <strong>Fallujah</strong>?! Exato, temos aqui uma salada riquíssima e que propõe algo de novo, em um segmento que não dá muita margem pra isso!</p><p>Sem desmerecer os demais, como já mencionado no primeiro parágrafo, David Lago é o principal compositor da <strong>ORTHOSTAT</strong>. Através dos devaneios do cara, um material tão heterogêneo em termos de ideias e homogêneo em termos de qualidade nos foi apresentado! Acredito que o espaço que ele tem, para viajar bastante nos seus pensamentos, é o trunfo que a banda tem diante de um mercado fonográfico saturado, repleto de lançamentos similares e que em nada acrescentam para o crescimento da mesma! Acredito piamente que este seja o ponto central aqui nesta avaliação!</p><p><em>"The Heat Death"</em>é interessante, instigante, cativante! É uma experiência que todo o fã do <em>Metal da Morte</em> precisa ter, pois acredito que ele possa agradar tanto aos mais radicais, quanto aos mentes abertas! Estou no segundo grupo, mas já ouvi a opinião de amigos mais chatos e todos bateram palmas a este novo trampo da <strong>ORTHOSTAT</strong>! Que a viagem interplanetária, rumo ao desconhecido seja sempre a tônica destes maníacos<em> deathmetálicos</em>!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-62641271364275422542024-01-31T11:22:00.004-03:002024-02-05T08:43:05.621-03:00Resenha - Banda: Phrenesy - Álbum: Fears Apocalypse (2023)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-57852 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/10/Phrenesy.jpg" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p><p>Nota: 08.5/10.0</p><p>Toma aí <em>Thrash Metal</em> de verdade na sua cara! Sem qualquer pudor, começo este texto da forma mais agressiva possível, para justamente combinar com a fúria disseminada por estes brasilienses da<strong> PHRENESY</strong> com seu novo (e melhor) álbum, <em>"Fears Apocalypse"</em>. <em>Thrash</em> descompromissado, com letras naquela pegada humorada do <strong>Anthrax</strong> e muito, mas muito peso em todos os seus mais íntimos detalhes!</p><p>Estou analisando a versão digital de <em>"Fears Apocalypse"</em>, mas segundo a sua atual gravadora no Brasil, a <span style="text-decoration: underline;">Eternal Hatred Records</span>, ainda no primeiro semestre teremos o tão amado CD físico em mãos! Enquanto aguardamos, só me restou apertar o maldito botão do play no meu spotify, para então ter alguns dos momentos mais divertidos em muitos meses. Exatamente, antes de qualquer menção ao peso e violência sonora, este disco é extremamente divertido. Para os mais radicais isso pode até soar estranho, mas para quem tem mais de dois neurônios, entende que quando nos prestamos a escutar um álbum, buscamos entretenimento, portanto, diversão!</p><p>A produção não é o carro chefe aqui, mas não compromete a qualidade das composições. Talvez, se a masterização tivesse ocorrido com outro profissional, teríamos mais brilho, porém repito, não comprometeu minha experiência, e talvez seja a opinião chata de um velho <em>headbanger</em> que gostou da proposta da <strong>PHRENESY</strong>. Voltando às músicas, particularmente gostei bastante de <em>"Bring it On"</em>, <em>"Lost Generation"</em>, <em>"My Hate is Gonna Speak for Me"</em> e a divertidíssima <em>"The Party Won't Stop"</em>, que é a quem mais remete ao lado extrovertido do <strong>Anthrax</strong>, que mencionei lá no início, lembra?</p><p>Agora com uma grande gravadora no país, dando assistência, não vejo porque não acompanharmos uma evolução exponencial da <strong>PHRENESY</strong>. <em>"Fears Apocalypse"</em> é uma parte da sua carreira que ficará marcada, mas já fico imaginando o que eles poderão conseguir com o suporte de uma major! Estarei sempre de olhos bem abertos para estes <em>thrashers</em>, que podem muito bem seguir os passos de bandas como <strong>Violator</strong>!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-83497341529309961192024-01-31T10:58:00.007-03:002024-02-05T08:43:26.326-03:00Resenha - Banda: Dymon's - Álbum: Lendas Urbanas (2023)<p style="text-align: center;"><img class="wp-image-57868 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/10/dymons.jpg" width="640" /> <br /></p><p>Por Alisson A. Constantin <br /></p><p>Nota: 09.5/10.0</p>
<p>Meus amigos, é difícil demais descrever em palavras o quanto eu gostei deste<i> “Lendas Urbanas”</i>, da mineira <b>DYMON’S</b>!
Sabe aquele tipo de material que passa seu recado, sem firulas, sem
invencionices, sem enrolações?! Pois é, o quarteto é muito franco ao
passar a sua arte de uma maneira muito fidedigna com os princípios da
música <i>underground</i>! Fiquei realmente empolgado e me vi
escutando o CD quatro vezes seguidas, o que admito que é muito raro
acontecer, com a vida corrida que eu tenho!</p>
<p>Apenas para ressaltar, antes de partir para a avaliação propriamente
dita, quero aqui deixar os meus mais sinceros agradecimentos ao pessoal
que gerencia a banda, a galera da <span style="text-decoration: underline;">MS Metal Agency Brasil</span>.
Além de me apresentar um novo artista que eu desconhecia, recebemos
aqui na redação um pacote belíssimo, com o álbum físico e uma carta de
recomendação, que demonstra muito respeito e carinho com estes caras.
Que esse exemplo seja seguido por outras! Dito isto tudo, partiremos
agora para o principal, que é o conteúdo encontrado em<i> “Lendas Urbanas”</i>.</p>
<p>A produção é de se tirar o chapéu, principalmente a masterização. Ao
mesmo tempo que ela conseguiu dar brilho, manteve um certo teor de
crueza, que combina perfeitamente com o <i>Thrash Metal</i> da banda. A
arte gráfica é um primor, e como sou fã de filmes de horror, me peguei
contemplando-a por diversos momentos, durante a minha audição. Não por
acaso, foi assinada por Rômulo Dias, um <i>designer</i> que já está na
batalha faz algum tempo na nossa cena. Já os temas abordados nas
letras, temos principalmente os personagens do folclore urbano
brasileiro, como o próprio título do álbum sugere. Percebem o quanto
tudo está tão bem conectado? Pois é, uma obra pensada em todos os seus
detalhes.</p>
<p>Quanto as músicas, todas elas caminham pro lado do <i>Thrash Metal</i>, mas realmente a atitude <i>Punk Rock</i> está também muito presente. Talvez, algo extraído do<i> Hardcore</i>, mas este último de maneira bem sutil, como nas faixas <i>“Salve o Rei”</i> e <i>“Fúria”. </i>Outros
destaques ficam por conta do vocalista Eder Lelis, que se não podemos
classificá-lo como um cantor versátil, ao que se propõe mantém uma
linearidade positiva, sempre deixando as músicas carregadas, pesadas,
ríspidas! A cozinha também segura o tranco, mas o baterista César
Pereira se sobressai! Mão pesada, pegada, técnica e conhecimento de
causa na composição de arranjos, que respeitam o que as faixas exigem
dele. Trabalho de gente grande, mesmo! Já o trabalho de cordas, vai
muito bem, obrigado! Ádamo Rameris é meio que o fio condutor de todo
este conteúdo, sem excessos, o cara se coloca como mais um parafuso nesta
engrenagem, que funciona bastante! Aliás, o timbre do seu instrumento
foi um verdadeiro achado, espero que mantenha-o para os próximos
lançamentos.</p>
<p>Segundo a sua gravadora, o que virá a seguir vai catapultar a carreira da <b>DYMON’S</b>,
com um terceiro disco com suporte nível internacional! Pois é, essa
turma não está para brincadeira, e nós fãs temos apenas que agradecer! <i>“Lendas Urbanas”</i>
já vai entrar na minha lista de melhores do ano, sem qualquer sombra de
dúvidas! Que a banda continue neste caminho criativo, pois com a turma
que se cercou, não tem como dar errado! Não mesmo!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-26901764357955263102024-01-30T15:16:00.005-03:002024-02-05T08:43:38.494-03:00Resenha - Banda: Valk - EP: Martyr<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-57845 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/10/Valk-700x700.jpg" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p>
<p>Nota: 08.5/10.0</p>
<p>Alguém aí é fã de <em>“Game of Thrones”</em>, mas odiou aquele final
patético?! Pois é, eu sou o primeiro a erguer minhas duas mãos e meus
dois pés, só pra todos terem a certeza que eu odiei! Mas o que essa
informação tem a ver com este primeiro EP da banda <strong>VALK</strong>, <em>“Martyr”</em>? Tem absolutamente tudo a ver! Caramba, como o som destes caras me remeteu ao meu rabugento e idolatrado George R.R. Martin! P<em>ower Metal</em> melodioso, com altas doses de fantasia e tudo isso com aquela cara de medievo! Lindo, simplesmente lindo!</p>
<p>O material conta com apenas cinco faixas, mas que já são o suficiente para fãs de bandas como <strong>Blind Guardian</strong>, <strong>Wind Rose</strong> e <strong>Falconer</strong> terem orgasmos múltiplos, num curto espaço de tempo. A produção é refinada, a arte gráfica parece algo ligado as <em>“Brumas de Avalon”</em> e todo o contexto musical gira em torno do <em>Power/Prog</em>
dos anos noventa. O vocalista Luiz Júnior dá uma aula de canto em todas
as músicas, e o que mais me agradou é que ele entrega o que cada uma
delas pede, sem exageros, sem gritinhos afetadinhos, apenas o que é
exigido e ponto final! <em>“Dragon Heart”</em>, a que fecha a
bolachinha, é um ótimo exemplo disso. Sem que fosse tudo bem dosado,
Luiz poderia ter posto a perder uma baita composição!</p>
<p><em>“Lotus”</em> e<em> “Cold Stone”</em> são outros dois destaques,
principalmente a primeira que deverá abrir os shows da banda pelo
Brasil. Aliás, acredito que com a equipe que cuida destes caras da VALK,
vai ser meio difícil não os vermos colhendo os melhores frutos
possíveis nesta tão castigada cena underground tupiniquim. Ganharam um
fã inveterado!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-54895675537393384962024-01-30T14:13:00.002-03:002024-02-05T08:43:49.810-03:00Resenha - Banda: Vesperaseth - Álbum: Nebro (2023)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-56486 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/08/veperaseth-700x700.png" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p><p>Nota: 09.0/10.0</p><p>O estado de São Paulo, até por suas dimensões geográficas serem bem abrangentes, sempre nos permitiu conhecer bandas bem diversificadas. Mas a palavra diversificada nunca ganhou uma conotação tão extremista, quando a empregamos neste segundo álbum da <strong>VESPERASETH</strong>, que recebeu o título de<em> "Nebro"</em>. No decorrer do meu texto, você, amigo leitor, entenderá com exatidão a loucura musical que fui exposto nesta minha experiência.</p><p>Se alguém me perguntar com o que a <strong>VESPERASETH</strong> se parece, eu não saberia dizer. Provavelmente responderia que são do time do <em>Prog Metal</em>, mas eles não se resumem apenas a isso, tendo como base a quantidade exacerbada de peso e experimentalismos que empregam neste conteúdo. Acho então que seria bastante precipitado, talvez até injusto, taxar os caras como músicos de cunho progressivo. Sabe quando um médico não sabe o que você tem, e joga no laudo que o paciente tem "virose"?! Pois é, me senti desta forma! Analogias à parte, este tipo nebuloso de audição foi algo que me cativou, por isso me permiti ouvir <em>"Nebro"</em> por diversas vezes.</p><p>Gostei da produção, mas o que mais me pegou foi a qualidade das composições! <em>“Abdul Alhazred”</em>, por exemplo, tem diversos elementos de música árabe e, apenas para deixar tudo mais complexo e imprevisível, ela está no abre alas do CD. A partir dela a heterogenia dita o ritmo desconcertante das músicas, causando sensações diversas no fã. Eu mesmo me senti confuso em diversos momentos, mas a satisfação por ter algo genuíno, inédito em termos de sonoridade, me deu mais esperanças no lado criativo da humanidade!</p><p><em>"Nebro"</em> é um disco corajoso e que também não é pra todo mundo. Espero que ele obtenha reconhecimento, porque não é fácil de ser digerido! Ainda assim, pela ousadia, mereceu uma nota nove da minha parte, com louvor!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-60615587389484849842024-01-30T13:52:00.002-03:002024-02-05T08:44:01.750-03:00Resenha - Banda: Tonelada - Álbum: Ignorante (2023)<p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-57841 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/10/Tonelada-700x700.jpg" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p>
<p>Nota: 08.5/10.0</p>
<p>Tomei um baita susto quando soube que essa banda<strong> TONELADA</strong>
é do, não tão lembrado, Mato Grosso do Sul. Sem pré conceitos, tá? Mas
não é muito comum eu vendo uma formação underground sair deste estado,
muito menos com o nível altíssimo de qualidade apresentado no trampo de
estreia, <em>“Ignorante”</em>, recentemente lançado no país pela <span style="text-decoration: underline;">MS Metal Records</span>.</p>
<p>A <strong>TONELADA</strong> aposta em uma mistura bem interessante, que englobam estilos como o <em>Hardcore</em>, <em>Modern Metal</em> e até pitadas de <em>Rock</em> nacional, de nomes como <strong>Matanza</strong> e até <strong>Raimundos</strong>,
na fase mais pesada deles. Contudo, se tivesse que buscar uma
referência mais atual, diria que eles são do mesmo nicho de bandas como <strong>Project46</strong>.
Exatamente, tudo aqui soa pesadão, moderno, bem vanguarda mesmo! E o
que me trouxe um sorriso de orelha a orelha é a produção refinada, com
uma masterização brutal! Tudo aqui em<em> “Ignorante”</em> soa absolutamente encorpado, caso contrário fosse, impossível o ouvinte ficar impactado com faixas como <em>“Cilada”</em> e <em>“Medalha de Sangue”</em>, apenas para citar dois exemplos.</p>
<p>Com uma arte de capa primorosa, algo na pegada<em> “Roots”</em> do <strong>Sepultura</strong>, composições de cair o queixo e uma produção merecedora de efusivos aplausos, a<strong> TONELADA</strong> chega com tudo para ser um dos principais nomes do <em>Modern Metal</em>
brasileiro. Espero que furem a bolha e que alcancem outros mercados,
mesmo tendo optado pelo português para passar a sua mensagem!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-11436405064497264342024-01-30T13:10:00.007-03:002024-02-05T08:44:14.617-03:00Resenha - Banda: Morkalv - Álbum: An Ancient Cult to the Aesir (2023) <p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-57861 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2023/10/Morkalv_Preview02-700x700-1.jpg" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p><p>Nota: 08.5/10.0</p><p>Finalmente um álbum que sou incumbido de avaliar que vai direto ao meu gosto musical! A MORKALV traz um Black Metal com apelo da segunda leva do estilo, disseminada por alguns dos principais lunáticos que nasceram na Noruega e Suécia, principalmente. <em>“An Ancient Cult to the Aesir”</em> parece ter sido gerado por gringos, diante de toda qualidade que salta aos olhos e ouvidos, já em um primeiro momento.</p><p>A produção não é um primor, mas não precisa! Afinal de contas, o próprio estilo meio que sugere algo mais cru, mais ríspido e que machuque os ouvidinhos dos mais desavisados. Este trabalho é de nicho, foi concebido para isso e não se exime de tal funcionalidade! A arte da capa é um primor, e denuncia que as letras mergulham a fundo na cultura dos deuses nórdicos, algo bem próprio, até para criar-se uma conectividade com as próprias influências musicais do <strong>MORKALV</strong>. Dito isto, já dá pra notar que este opus foi muito bem estruturado, com tudo muito bem pensado e no seu devido lugar. Tanto esmero deve ser recompensado, e acredito que a nossa cena vai enxergar isso e dar o devido valor para a banda!</p><p><em>“An Ancient Cult to the Aesir”</em> ganhará muito em breve uma versão física, aliás, como deve ser apreciado para uma melhor experiência! Poder ouvir faixas como <em>“Odin”</em>, <em>“Surtr”</em> e <em>“Remnants of War”</em> com o encarte em mãos deve ser algo muito melhor. Quando receber minha cópia, certamente farei isso com uma bela taça de vinho em meu poder (risos). Vida longa à <strong>MORKALV</strong> e parabéns para o pessoal da <span style="text-decoration: underline;">Eternal Hatred Records</span>, por acreditar no potencial dos nossos artistas <em>underground</em>!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-31733189408031281292024-01-30T12:28:00.004-03:002024-02-05T08:44:30.710-03:00Resenha - Banda: Tropa de Shock - Álbum: The Circle of Spells (2023) <p style="text-align: center;"> <img class="wp-image-58190 alignleft" height="640" src="https://www.msmetalagencybrasil.com/ptbr/wp-content/uploads/2024/01/tropa-the-circle-of-speels-768x768-1-600x600-1.jpeg" width="640" /></p><p>Por Alisson A. Constantin</p><p>Nota: 09.0/10.0</p><p>É sério que em pleno 2024 estou eu aqui resenhando um novo álbum do <strong>TROPA DE SHOCK</strong>? Goste ou não goste destes caras, mas todo mundo tem que admitir que são batalhadores, perseverantes e que acreditam muito na sua arte! Dito isto, este <em>"The Circle of Spells"</em> nada mais é do que uma continuação espiritual dos trabalhos anteriores, pois mantém o <em>Heavy Metal Clássico</em> em todos os seus aspectos.</p><p>A produção continua com a assinatura do vocalista Don, assim como aconteceu na maioria da sua discografia. Como o Tropa já confia no seu líder, eu também não vejo porque escolherem um cara de fora para ficar apenas apertando botões. Afinal de contas, quem melhor que o idealizador do projeto para saber como um disco tem que soar, não é mesmo? Márcio Minetto, também da formação clássica continua com seu trabalho consistente com a sua bateria. Seja lá qual for o baixista que o acompanhe, o veterano músico dá uma aula e serve como referência para a molecada que vem chegando na cena.</p><p><em>"The Circle of Spells"</em> traz aquela aura de filmes de horror, tendo como foco a estória de uma bruxa no decorrer de todas as suas canções. O tema por si só já é algo que instiga a curiosidade, mas tudo fica melhor quando temos contato com as faixas em si. <em>Heavy Metal</em> dos bons, bem rústico e com aquele tino nostálgico que pode vir a agradar gregos e troianos!<em>“The Forest Blair”</em> e <em>“The Evil Queen” </em>foram as que mais me agradaram, sendo a primeira a trilha sonora perfeita para um dos melhores filmes de horror que já assisti na vida, e um dos marcos do cinema independente norte-americano.</p><p>É tão bom ver uma banda tão antiga como o <strong>TROPA DE SHOCK</strong> demonstrando que pode oferecer e acrescentar vigor a um estilo que já ganha ares de saturação. Eu simplesmente adorei este <em>play</em>, e espero que estes paulistas tenham ainda uma vida longa e próspera! <em>Up the Tropas</em>!!!</p>Alternative Soundhttp://www.blogger.com/profile/05938808166462002207noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-25840951479579368392024-01-28T13:09:00.001-03:002024-01-28T13:09:27.780-03:00Resenha - Banda: The Giant Void - Álbum: Abyssal (2023 - Som do Darma)<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i>Por: Renato Sanson<o:p></o:p></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz5WoCqGRNF4Z1Po2aViQVRBhVgKxHZO9GbbOTNUdGQRJRRAr5oVTVJB72ZolCrtIpgrWmrl0B0POi3LycJRjv1rGqtgM3kPOO7vxI1ijOlifJpi72NzqTzokbk5G4FRSCigZCBMMW1_7dCRBB_7yZCaPClPM9RJ5QBanZ7je2J44S7OjQqCdGQCJ81xc/s1440/The-Giant-Void-Abyssal-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1438" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz5WoCqGRNF4Z1Po2aViQVRBhVgKxHZO9GbbOTNUdGQRJRRAr5oVTVJB72ZolCrtIpgrWmrl0B0POi3LycJRjv1rGqtgM3kPOO7vxI1ijOlifJpi72NzqTzokbk5G4FRSCigZCBMMW1_7dCRBB_7yZCaPClPM9RJ5QBanZ7je2J44S7OjQqCdGQCJ81xc/w640-h640/The-Giant-Void-Abyssal-1.jpg" width="640" /></a></b></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em 2021 o guitarrista e produtor
Felipe Colenci nos apresentou o seu novo projeto, The Giant Void, com a
excelente estreia em “Thought Insertion”. Pegando muitos de surpresa e que
grata surpresa! Trazendo também o vocalista Hugo Rafael. Mais conhecido por ter
participado do The Voice Brasil e por integrar a banda Sambô (que faz uma
mistura entre Samba e Rock).</p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mostrando um talento acima da
média e revelando ao mundo metálico um vocalista sensacional. Outro ponto
bastante chamativo é o dono das baquetas, o talentosíssimo Michael Ehré (Gamma
Ray e Primal Fear).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p><span style="text-align: justify;">Com esse mesmo time Felipe tinha
o desafio de superar o debut. Uma tarefa nenhum pouco fácil, já que “Thought
Insertion” teve ótima aceitação e bastante visibilidade. Mas, não sabíamos que “Abyssal”
seria uma obra-prima do Heavy/Power Metal superando a estreia e deixando o The
Giant Void em outro patamar.</span> </p><p><iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/0Bfc0X1NJ9BFceHP7ks1C7?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Uma musicalidade intensa, pesada
e direta. Técnica <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que está em cada
detalhe, mas o feeling impera e deixa a sonoridade ainda mais homogênea. Pensa
naquele Power Metal pesado e sem frescuras (algo na linha dos primeiros Gamma
Ray), com Felipe sendo o cerne com seus riffs, melodias e solos acima da média
(que também cuidou dos graves, teclados, guturais e por aí vai...), tendo a
frente à voz encantadora de Hugo, que se mostra um vocalista a nível mundial.
Seja pelo timbre ou pelas variações de sua voz que encaixa com a proposta e o
clima mais obscuro que o álbum transita.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Michael Ehré complementa muito
bem essa dupla e não deixa espaço ou lacuna para essa avalanche de riffs e
melodias cativantes e intrigantes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A obscuridade se transporta muito
bem a cada faixa, tendo referencias a questões psicológicas, pandêmicas, o
desgaste humano, questões despóticas e até mesmo sobre o militar Danilo Marques
Moura, piloto da Força Aérea Brasileira, que combateu na segunda guerra mundial
(é ouvir “War Heores” e se transportar para esse momento épico e importante da
nossa história).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A produção dispensa comentários
assim como a parte gráfica belíssima e que casa com a proposta – trabalho de
excelente qualidade dos artistas João Vicentim, Joao Schendel e João Henrique
Miranda.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Um lançamento independente
contando com a distribuição da Som do Darma. Manifestando muita raça, ousadia e
dedicação. Ouçam e sejam inundados pelo The Giant Void.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><br /><p></p>Heavy And Hellhttp://www.blogger.com/profile/17178900009228741515noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-56530005143744717742024-01-13T09:28:00.003-03:002024-01-13T09:28:12.712-03:00Entrevista – Cactek: “O streaming desvaloriza o artista”<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i>Por: Renato Sanson<o:p></o:p></i></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i>Fotos: Amanda Nunes<o:p></o:p></i></b></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIDB1n6pLe3WRlJv-EZqaQOcMRUcQ9phEu9WWy9G-u1HSyx3bVSs25-weWRCi16i4_X7uD0HV62Lzggt0rs00055QiF2XTIiB6amou7Y9TM7o-HUbH08G5kEu6SQ6k3Z24oFP7i5A2VkAm3o9fxZR0QrfwBAY2K7wLYj5aqY4xQUuclyd3dFIOieUmiRw/s800/Cactek-Press-3-800x445.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="800" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIDB1n6pLe3WRlJv-EZqaQOcMRUcQ9phEu9WWy9G-u1HSyx3bVSs25-weWRCi16i4_X7uD0HV62Lzggt0rs00055QiF2XTIiB6amou7Y9TM7o-HUbH08G5kEu6SQ6k3Z24oFP7i5A2VkAm3o9fxZR0QrfwBAY2K7wLYj5aqY4xQUuclyd3dFIOieUmiRw/w640-h356/Cactek-Press-3-800x445.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Músico entrevistado: Pedro de La Rocque (multi-instrumentista)</i></td></tr></tbody></table><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>O Death Metal é mais que uma sonoridade, mas uma arte em si. Qual a sua
relação com o Metal da morte e qual banda te despertou ir em busca deste
conhecimento?</b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">As primeiras bandas de death com
as quais tive contato foram o Death, o Carcass e o Morbid Angel, todas por meio
do Fúria Metal quando a MTV começou a passar aqui no Brasil no espectro UHF.
Acho que o primeiro disco de death que comprei pela capa, sem ter visto um
clipe ou ouvido antes, foi o “Slaughter of the Soul”, do At the Gates. Eu devia
ter uns 14 anos ou coisa assim. Não é à toa que essas continuam sendo
influências fortíssimas no meu trabalho até hoje.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em geral, acredito que o death
metal seja a vertente mais livre do metal, menos presa a fórmulas e regras.
Claro que sempre haverá bandas pouco ou nada originais, tal como ocorre com
qualquer tipo de música, mas, quando olhamos as genuínas, cada uma tem o seu
jeito próprio de fazer a coisa. É inevitável que haja influências no som de
qualquer banda — <b><i>é assim que arte funciona, afinal</i></b> — mas é muito fácil
reconhecer se o que tá tocando é Nile, Obscura, Cannibal Corpse, Obituary etc.
logo no primeiro minuto de qualquer faixa. Essa liberdade e esse espaço para
ser genuíno são fatores muito importantes para mim. Lógico, também há a questão
da agressividade, o elemento terapêutico de botar para fora ideias e
sentimentos que, do contrário, ficariam me corroendo e ferrando a minha saúde
física e mental.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Conte-nos a origem do nome Cactek e a criação do personagem Homem
Cacto.<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eu queria um nome que fosse
original e de fácil compreensão tanto no Brasil quanto fora, e também algo que
remetesse aos trópicos, a lugares quentes. O cacto me pareceu uma ideia
pertinente porque, além de ser uma planta de lugares assim, também tem o lance
dos espinhos, da defesa contra elementos externos. Reconheço em mim essa
necessidade de autoproteção do exterior e, como a minha intenção com o projeto
foi, desde o início, criar material muito pessoal, fez sentido. Também achei
relevante fazer menção à ideia de técnica, já que fazer música exigente nesse
aspecto também era uma pretensão desde as fases mais incipientes do Cactek.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O homem-cacto veio, de cara,
junto com a ideia do nome. Não só achei que funcionaria bem como personificação
do Cactek, tirando o foco de mim e colocando o foco na ideia, como também serve
para fazer alusão a bandas importantes que também têm mascotes, como o Iron
Maiden com o Eddie e o Megadeth com o Rattlehead. O fato de eu estar
trabalhando com o João Antunes Jr., um artista gráfico fantástico, também viabilizou
a coisa.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>2021 foi quando surgiu no cenário o projeto Cactek. A ideia
inicialmente era uma one-man-band, o que em termos se mantém até os dias de
hoje. Existe a possibilidade de se tornar uma banda completa em algum momento?<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Cactek, na verdade, começou em
2019. Mas foi realmente em 2021 que saiu o primeiro single e comecei a ter uma
presença mais efetiva nas redes sociais. Faço questão de manter controle
absoluto do Cactek porque fundei o projeto justamente para concretizar as
ideias musicais que eu já carregava havia muitos anos, mas não conseguia fazer
funcionar com bandas naquele formato tradicional. Sem contar que montar uma
banda usual geraria uma demanda de lançamentos frequentes que acabaria por
simplificar a música, e não é essa a proposta.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Acho importantíssimo trabalhar
com pessoas profissionais, capazes de enriquecer o resultado final sem
desvirtuar a coisa, e foi justamente isso que fiz com o Wildy, que teve total
liberdade para bolar a bateria com o que ele achasse bacana — <b><i>mas
já entreguei as músicas totalmente estruturadas para ele, faltando mesmo só a
bateria, e eu sabia que ele era um músico e instrumentista fantástico. O mesmo
vale para o João, que fez a arte, e o Swanö, que masterizou e me deu
orientações importantes durante a produção </i></b>— os profissionais certos,
nas funções certas, para concretizar, enriquecer e viabilizar o que eu estava
fazendo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tenho muita vontade de colocar o
Cactek nos palcos, mas isso também vai ter que acontecer dessa forma e,
portanto, implicará custos para contratar uma galera boa e séria. Por exemplo,
a minha intenção é manter o Wildy não só nos próximos lançamentos, mas também
ao vivo — e ele mora no Rio Grande do Sul, ao passo que eu estou no Rio de
Janeiro. Não sei onde vou encontrar o baixista e o outro guitarrista, e pode
ser que os caras certos também estejam em outros estados, o que também
acrescentará mais um elemento logístico à equação.<o:p></o:p></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O meu plano é, por ora, focar na
próxima leva de músicas, provavelmente num formato de álbum inteiro em vez de outro
EP, e só depois começar a pensar na possibilidade de shows. Até porque cinco
faixas não constituem material suficiente para um show extenso o bastante para
justificar todo esse esforço e gasto.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><iframe allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/6KrypfU2m1GiREOkTaTQSg?utm_source=generator" style="border-radius: 12px;" width="100%"></iframe></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Sunrise In Hell” é o primeiro lançamento do projeto. Conte-nos mais a
respeito do mesmo.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esse EP consiste em todas as
primeiras cinco músicas que fiz para o Cactek, e o material foi gravado à
medida em que a composição e a pré-produção de cada faixa ficavam prontas. A
ordem das faixas do EP, inclusive, também é a ordem em que as compus.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eu próprio gravei as guitarras, o
baixo e os vocais, ao passo que a bateria ficou a cargo de um baterista
fantástico do Rio Grande do Sul chamado Wildy Souza.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Um sonho de longa data que,
felizmente, consegui realizar foi trabalhar com o Dan Swanö. Ele trabalhou no
material no esquema de stem mastering, processo que permite ao engenheiro
ajustar cada grupo de instrumentos separadamente e, portanto, com muito mais
precisão. Ele também me deu orientações importantes para a gravação dos vocais
e para a timbragem das guitarras base.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Cactek lançou também em formato físico o EP de estreia. Valorizando o
material físico. Eu como colecionador, valorizo muito essas iniciativas, em
meio a um mundo digitalizado. Qual a sua visão sobre a polarização do
streaming?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Acho que o streaming
mudou a forma como as pessoas veem a música e, em geral, desvalorizou o
trabalho do músico</span></i> porque o público passou a ver essa forma de arte
como algo que deve estar disponível sempre de forma imediata e gratuita. Claro
que há a praticidade de encontrar quase qualquer coisa a qualquer momento, mas,
por exemplo, quando eu era garoto, se eu comprasse um disco e, ao chegar em
casa para ouvir, não curtisse tanto o material, eu insistiria no dia seguinte,
ouviria o álbum inteiro de novo e, muito provavelmente, a coisa começaria a
fazer sentido na minha cabeça. Claro que eu não amava absolutamente todo CD que
eu comprava, mas havia um esforço de digerir e entender coisas novas. Não acho
que as pessoas façam mais isso, ou, se fazem, creio que sejam uma minoria. As
próprias plataformas de streaming contribuem muito para essa desvalorização da
arte com a remuneração pífia que oferecem. Nem a pirataria teve um efeito tão
nefasto sobre a renda dos músicos, porque, na época dos eMules da vida, a
pessoa até baixava o seu disco, mas, se curtisse, acabava comprando a mídia
física. Hoje em dia, com a legitimidade das plataformas de streaming, o cara
paga uma assinatura de trinta reais e, quando ouve a sua música, sai com a
sensação de que, de fato, já ajudou a banda e acaba não comprando uma cópia. Aí
vem uma turma com esse papo de que, hoje em dia, músico faz dinheiro vendendo
merch em show. Só que, se você coloca na ponta do lápis o investimento
necessário para botar a banda num palco, a conta não fecha<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 20.0pt; line-height: 115%;">. </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Se a gente vê grandes nomes que tocam em arenas lotadas fazendo vaquinha
para mobiliar o apartamento ou pagar um tratamento de saúde, imagine o sufoco
da galera underground</span></i>.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimiMBvkF_SLpFmxQFZtCVPAqJz7vSv4nl4V1N-blN4nrPx7HIQ3LyAvUColdvsZ0CHLWf8sm-DEQjOCwKF6VDWa44FlwxW13vj9rwvcHVrYD6CEi6_kj-VLjXbVyNAX0f4AIGxnHQEi1cS2mP1jK4pXSUyPTr5JkxWsLWw5lFRg4UtKnV2-YYgkz9svSk/s800/Amanda%20Nunes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="800" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimiMBvkF_SLpFmxQFZtCVPAqJz7vSv4nl4V1N-blN4nrPx7HIQ3LyAvUColdvsZ0CHLWf8sm-DEQjOCwKF6VDWa44FlwxW13vj9rwvcHVrYD6CEi6_kj-VLjXbVyNAX0f4AIGxnHQEi1cS2mP1jK4pXSUyPTr5JkxWsLWw5lFRg4UtKnV2-YYgkz9svSk/w640-h356/Amanda%20Nunes.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Musicalmente, o Death Metal praticado pelo projeto é bem peculiar e soa
com bastante personalidade. Tendo todas as características do estilo, mas indo
um pouco além. Quais as influencias para a parte composicional?<o:p></o:p></b></p><div class="separator" style="clear: both;">
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bem, há as referências óbvias,
como Death e Carcass, e outras mais inesperadas ou atípicas, como o Wander
Taffo, cujo trabalho marcou muita gente da minha idade no Brasil. Mas a ideia
sempre foi fazer algo novo com base nesses elementos, sobretudo em termos
estruturais. Não curto fazer aquele esquema tradicional de introdução, verso,
ponte, refrão, repetir tudo, solo e último refrão. Na prática, eu quero que o
ouvinte não consiga presumir o que vai acontecer na música, a não ser que essa
seja a minha intenção em algum ponto, já que vejo a narrativa musical como um
processo de geração de expectativa aliada à satisfação ou frustração dessa
expectativa. Então, na música do Cactek, eu trabalho muito mais com alusão a um
tema principal e com o desenvolvimento desse tema do que com repetição. Depois
da primeira vez que você ouve uma melodia ou um riff, não há necessidade de
repetir exatamente a mesma coisa — posso mencionar aquela ideia mais adiante e
o seu cérebro, naturalmente, acaba ligando os pontos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Sobre o cenário metálico como um todo e a influência de terceiros
buscando cancelamentos de grandes nomes mediante a acusações duvidosas, o
quanto isso prejudica o Heavy Metal?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O cancelamento é um linchamento
virtual com repercussões absolutamente violentas e concretas, e está sujeito
aos mesmos erros de julgamento do ato físico — afinal, também consiste em uma
turba com sede de sangue tentando eliminar a existência de alguém cuja presença
é considerada inaceitável. O efeito disso é que, cada vez mais, <i><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">a internet é uma câmara de eco na qual ou você repete uma cartilha
palavra por palavra, ou é esmagado por expressar algo que não se encaixa em
determinado discurso</span></i>. Isso é um golpe seríssimo contra o pensamento
racional, a arte e o avanço da nossa cultura, até porque a massa é sempre
burra. Há muitas injustiças no mundo, inclusive questões estruturais que
prejudicam gravemente setores inteiros da sociedade, e é lógico que esse tipo
de coisa deve ser combatido. Mas houve uma cooptação dos movimentos
minoritários pela galera com grana e, sem que os participantes percebessem, as
pautas que clamavam por justiça deram lugar a uma gana de silenciar o outro. Na
prática, isso dissolveu a possibilidade de um fórum aberto para avanço de
pautas sociais legítimas e implantou bolhas com discursos prontos, e isso tirou
a pouca força que os cidadãos tinham contra quem, de fato, detém o poder. <i><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Passou a haver uma adoração à vitimização, pois passou-se a entender a
vítima como detentora da verdade absoluta</span></i>. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O problema é que todos somos
vítimas de alguma coisa e, para piorar, é perfeitamente possível ser vítima de
algo e entender tudo errado. Só que as pessoas encontram nessa alcunha de
vítima um passe livre para falar qualquer coisa alinhada às pautas da bolha sem
possibilidade de argumentação do outro, e isso tem um enorme capital social,
autoriza o indivíduo a fazer absurdos em nome de reparação. Conceitos como
apropriação cultural e lugar de fala usam a premissa válida do peso da
experiência, mas também se escoram nessa suposta inquestionabilidade da vítima,
e têm como efeito a anulação de mecanismos intrínsecos e inevitáveis da vida em
sociedade: a cultura é, em si, fruto da combinação de elementos diversos;
condenar essa relação de influência mútua entre duas partes, dada a sua
inevitabilidade, é análogo à igreja atribuir a todo homem um pecado original
advindo da natureza igualmente inexorável da concepção. Você pega algo
inevitável, diz que esse algo inevitável é uma coisa monstruosa, e se coloca na
posição de credor dessa dita falta da qual ninguém pode escapar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É claro que esse clima de caça às
bruxas afeta também o metal, mas, sinceramente, acho que, no nosso meio, quem
embarca nessa onda acabaria, de qualquer forma, fora dele a longo prazo, ou
como público das bandas mais superficiais do estilo. Sempre houve cagadores de
regras no metal tentando ditar o que pode ou não ser feito, e nenhum avanço da
arte se deve a esse pessoal. Para mim, o metal genuíno não se alinha a pautas e
é, por excelência, a música do indivíduo contra o mundo. <i><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 115%;">Há quem pense
diferente, e há certamente farta oferta de bandas que atendem a esse público,
mas esse tipo de coisa não me interessa minimamente. Vou continuar ouvindo
Motörhead e Pantera</span></i>.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_3pX5EvKLWnQTXvouV-XCwVjn2H5GSNXdvWi6wuHsE4My5o11jbb-erRBokUp9cQcEwIQ07GP6gE42tjvozlWMkQ0_j5rhRSEWNupfrmhrVeHBECAjLftrJd57ybGXSWLSZMx411wjhT2k9S2XMuXKFBJp3d6MMfRKVU6PqDRxyerFIbvacsScO5JmAc/s768/Cactek-Sunrise-in-Hell.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="768" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_3pX5EvKLWnQTXvouV-XCwVjn2H5GSNXdvWi6wuHsE4My5o11jbb-erRBokUp9cQcEwIQ07GP6gE42tjvozlWMkQ0_j5rhRSEWNupfrmhrVeHBECAjLftrJd57ybGXSWLSZMx411wjhT2k9S2XMuXKFBJp3d6MMfRKVU6PqDRxyerFIbvacsScO5JmAc/w640-h640/Cactek-Sunrise-in-Hell.jpg" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="text-align: justify;"><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b style="text-align: justify;">O debut já tem uma previsão de lançamento? Referente a shows, teremos o
Cactek ao vivo?</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bem, do meu ponto de vista, o
debut é justamente o EP que acabou de sair — mas entendo que você deve estar se
referindo a um álbum inteiro. A minha intenção é sim que o próximo trabalho
tenha umas sete faixas ou, com sorte, até mais. Mas isso vai depender de uma
série de fatores. Vamos ver como a coisa avança.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em relação a shows, como eu disse
há pouco, é certamente um plano, mas algo a médio ou longo prazo. A minha
prioridade agora é continuar divulgando o Cactek e trabalhando nas faixas
novas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Gostaria que nos falasse quais bandas do cenário nacional poderia nos
recomendar e porquê. Deixo o espaço final para você ou para o Homem-Cacto
(risos). Que a chama do Death Metal nunca se apague e sigam nos guiando através
de sua podridão.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nosso país já gerou tantas bandas
bacanas que fica difícil escolher algumas, mas vou deixar de lado as clássicas
e as já muito conhecidas para citar um projeto que tenho acompanhado com muito
gosto e se chama Hanoi Underground Opera. O Fabrizzio é um guitarrista
excelente e um compositor criativo, cheio de referências interessantes, de
forma que o som do projeto é bastante singular. E os riffs colam na cabeça.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Também indico o Siriun, que faz
um bom death metal com identidade e conta com ótimos músicos, inclusive o
Bráulio Drummond na bateria.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quanto ao espaço final, acho bom
eu avisar que era o homem-cacto respondendo desde o início! (mais risos)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Falando sério, agradeço muito
pelo espaço e pelas perguntas relevantes. O trabalho que o Heavy and Hell faz é
importantíssimo para a cena nacional e desejo tudo de melhor para vocês. Também
agradeço aos leitores desta entrevista e a todo mundo que dá força para o
Cactek.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Contatos:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Bandcamp</b>: <a href="https://cactek.bandcamp.com/">https://cactek.bandcamp.com</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Merchandising</b>: <a href="https://umapenca.com/cactek">https://umapenca.com/cactek</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>YouTube</b>: <a href="https://bit.ly/CactekYT">https://bit.ly/CactekYT</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Facebook</b>: <a href="https://www.facebook.com/Cactek">https://www.facebook.com/Cactek</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Instagram</b>: <a href="https://www.instagram.com/cactek">https://www.instagram.com/cactek</a><o:p></o:p></p></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p></p>Heavy And Hellhttp://www.blogger.com/profile/17178900009228741515noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7569081188738787710.post-40758566889191044432024-01-07T14:53:00.000-03:002024-01-07T14:53:22.054-03:00Entrevista – Medjay: "Cleópatra VII é símbolo de força, assim como toda mulher é..."<p><b style="text-align: justify;"><i>Por: Renato Sanson</i></b></p><p><b style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgRCYRvCkzTYKwWjyhA8NUjQrpt2aEZ8QuC3ehKwlYzB9guqdphbSgPy-kQTnskUbYkzplLJ8R3GonhSOR0xPx-REMSNV1trBxbRZHkJfAU7-0wN3Geh99mijtBPaoG1y05ySYUzSL0yXj3AbeF5Km3b6dJDiigT8TDXCFFfJ6nNHJYKslg2DbG8DY40w/s1600/Medjay%202013%20Oficial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgRCYRvCkzTYKwWjyhA8NUjQrpt2aEZ8QuC3ehKwlYzB9guqdphbSgPy-kQTnskUbYkzplLJ8R3GonhSOR0xPx-REMSNV1trBxbRZHkJfAU7-0wN3Geh99mijtBPaoG1y05ySYUzSL0yXj3AbeF5Km3b6dJDiigT8TDXCFFfJ6nNHJYKslg2DbG8DY40w/w640-h426/Medjay%202013%20Oficial.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Músicos entrevistados: Samuka (baixo) e Phil Lima (vocal/guitarra)</i></td></tr></tbody></table></b><b style="text-align: justify;"><br /></b></p><p><b style="text-align: justify;">Voltando um pouco no passado, em 2020 vocês debutavam com “Sandstorm”.
Que teve como mentor o renomado guitarrista do Angra Rafael Bittencourt.
Conte-nos sobre esse início e parceria.</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi uma parceria que começou de
forma despretensiosa. Phil já era amigo do Rafael, e assim que lançamos nosso
primeiro single, ele enxergou bastante potencial na banda e ligou para o Phil
pra comentar que tinha curtido muito, mas perguntou quais eram nossos
objetivos. Segundo ele, o som e a mix estavam muito bons considerando o mercado
sul-americano, mas se tratando de Europa, Estados Unidos, tínhamos alguns
aspectos para aprimorar. Então Phil e eu fomos a São Paulo e passamos um dia
inteiro conversando sobre a banda, objetivos, ouvindo as demos... inclusive foi
nesse dia que nasceu o rascunho da música “Rise For Glory”. Seguimos
comunicando online após esse dia e Rafael sempre foi um grande parceiro da
Medjay! Já tivemos a honra de dividir os palcos com o Angra em duas
oportunidades em 2022, em Belo Horizonte, na Autêntica, e em São Paulo, no
Tokio Marine Hall.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A cultura egípcia de fato é muito atraente e empolgante. Vocês trazem
essa bandeira desde o nome da banda, simbolizando os guerreiros Medjay.
“Cleopatra VII” segue ainda mais aprofundado nesta cultura. Como foi a questão
criativa e histórica para encaixar em cada camada?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A ideia desse projeto surgiu há
alguns anos quando Samuka procurava criar uma banda autoral séria onde ele
pudesse colocar em suas letras e conceito, a cultura Egípcia. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O nome Medjay foi tirado da
História do Egito Antigo. Eles foram um povo guerreiro que habitava a região do
Sudão do Sul e que ao longo do tempo se tornou a guarda real dos faraós.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Medjay numa tradução literal significa
Guerreiro do Senhor (Faraó). Medjay para nós é também entendido como um
espírito de coragem e luta que está presente em toda a História humana, por
isso em cada lugar que há um povo guerreiro, ali os Medjay se fazem presentes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gostaria que comentassem onde surgiu esse interesse pelos egípcios.
Alguém da banda tem essa vivencia historiadora em termos de formação?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Samuka é formado em História e
professor há 20 anos, apaixonado por Egiptologia. Os demais integrantes já
achavam a temática interessante e mergulharam de cabeça assim que ele veio com
o convite para formar uma banda com essa temática.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5fTRVF67fXTbGqTULtVmAzVNXWRRqmHu0HaVzb2wZVtBpqOBm6pCmgVXtUCav31CmdZWomKqFsaQrfEx_Ympy9Nf2ydQjdjYF3Kae9S7YPuMCDDkV-p9ypIicr-6BVOCAbcj0taXCVP_N2osoMPTYK8QHpQwYj-UIZaq3dN5quC2nqcOC-Cv4aX7CW14/s1200/Medjay%20-%20Cleopatra%20VII.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5fTRVF67fXTbGqTULtVmAzVNXWRRqmHu0HaVzb2wZVtBpqOBm6pCmgVXtUCav31CmdZWomKqFsaQrfEx_Ympy9Nf2ydQjdjYF3Kae9S7YPuMCDDkV-p9ypIicr-6BVOCAbcj0taXCVP_N2osoMPTYK8QHpQwYj-UIZaq3dN5quC2nqcOC-Cv4aX7CW14/w640-h640/Medjay%20-%20Cleopatra%20VII.jpg" width="640" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b>Particularmente eu gosto muito das mitologias e antiguidades. Penso que
podemos aprender muito com as mesmas. Que mensagem o Medjay está passando ao
público com essas colocações históricas?</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Exploramos em nossas músicas
tanto os mitos, que são muito cativantes e interessantes, quanto aspectos
contemporâneos como foi o caso da música “Sandstorm”, que fala sobre a
Primavera Árabe de 2011, que levou milhões de pessoas às ruas do Cairo para
destituir o então ditador Mubarak. Abordamos muitos aspectos filosóficos
também, como o dilema exposto por Thomas Hobbes: ‘O homem é o lobo do homem’,
que abordamos através da luta do guerreiro Medjay para controlar sua natureza
agressiva e instinto assassino.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Power Metal é o carro chefe da parte sonora, mas é possível notar em
“Cleopatra VII” algo a mais, o que deixa tudo mais interessante e sem soar
cansativo ou repetitivo. Com estruturas bem trabalhadas e encaixadas com essa
influência do oriente médio. Como foi criar tudo isso sem cair em uma formula
genérica?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nossas linhas de composição são
pensadas em prol da musicalidade. Não estamos preocupados em ser os ‘reis da
velocidade e técnica’, mas nosso objetivo é fazer músicas que a gente curta e
que vai empolgar o público pra cantar junto com a gente. Outro aspecto
interessante é que cada integrante traz sua própria bagagem de influências. Por
exemplo, Phil tem como principais referências Andre Matos, Bruce Dickinson,
Dio, enquanto Samuka traz muitos elementos que fizeram parte de sua formação e
gosto pessoal também como Accept, Sabaton. Misturando isso tudo na hora de
compor, contribui para criar uma identidade bem única em termos de sonoridade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Para o novo álbum vocês escolheram como tema central a grandiosa rainha
Cleópatra. Trazendo uma abordagem além de seu poder “sensual”, mostrando que a
mesma foi muito mais do que isso e sim uma mulher brilhante e grande rainha.
Infelizmente muitos não sabem e acabam ligando a mesma a questões vulgares o
que é um grande erro. Nos fale dessa personagem icônica e do porquê desta
escolha.<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Cleópatra VII foi a rainha mais
poderosa do Egito. Com sua astúcia conquistou influência e poder. Possuía vasto
conhecimento, era uma mulher empoderada, dona do seu destino. Cleópatra VII vai
além de uma personagem histórica, ela é um espírito de liberdade feminina. Ela
representa todas as mulheres no mundo que são fortes, que lutam por igualdade,
que não aceitam se curvar ao machismo, ao enquadramento de como devem se
comportar. Cleópatra VII é símbolo de força, assim como toda mulher é: forte,
determinada e empoderada. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Por mais assustador que possa ser, estamos em situações de doenças,
pragas e uma loucura quase generalizada por brigas referente a poder. Olhando
por essa ótica, é possível ligar o Egito antigo com o mundo atual?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Na verdade, é uma outra leitura
do mundo. Os Egípcios faziam interpretações dos acontecimentos baseados no que
tinham disponível em termos de conhecimentos. Até hoje nos espanta tudo que
desenvolveram em termos de engenharia, invenções, arte. É razoável que a
civilização egípcia tem muito a nos ensinar, era uma sociedade a frente do seu
tempo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><iframe style="border-radius:12px" src="https://open.spotify.com/embed/album/44gDPtCjfzqOq8ysRgVsWi?utm_source=generator" width="100%" height="352" frameBorder="0" allowfullscreen="" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" loading="lazy"></iframe></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Recentemente vocês estiveram de volta a São Paulo ao lado do Dr. Sin em
um show diferente e imersivo, trazendo toda essa experiência histórica para os
palcos. Essa será a ideia daqui em diante para os shows?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nossa ideia sempre foi levar para
o palco mais que uma experiência sonora de qualidade, mas algo realmente
imersivo, com belas imagens projetadas no telão e intervenções teatrais de
nossas grandes parceiras da Tribo Dannan, que estão conosco desde o princípio.
Temos também uma parceria muito legal com a Magot, responsável pelo desenvolvimento
do nosso figurino. Eles fazem um trabalho fantástico customizando algumas peças
que já temos para torna-las únicas, e também fazem algumas literalmente do
zero.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antes de encerrar, quero agradece-los pelo tempo e disponibilidade e
gostaria que deixassem para o nosso público dicas de leituras mitológicas que
possam fazer a diferença em termos de crescimento pessoal. <o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nós que agradecemos pela força em
divulgar o metal nacional e as ótimas bandas que tem feito trabalhos fantásticos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dica de Leitura: Egito Secreto:
Paul Brunton <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Religião e Magia no Egito Antigo:
Rosalie David<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mais informações:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://www.facebook.com/medjayofficial">https://www.facebook.com/medjayofficial</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://www.instagram.com/medjay_official/">https://www.instagram.com/medjay_official/</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>Heavy And Hellhttp://www.blogger.com/profile/17178900009228741515noreply@blogger.com0