Resenha por: Renato Sanson
A evolução é necessária e mesmo
que não seja possível criar algo novo dentro do Heavy Metal ter identidade própria
e não ser enquadrado a rótulos já é uma grande vitória.
E é isso que o Krucipha conseguiu
em seu segundo disco, “Inhuman Nature”, tendo como carro chefe o Thrash/Groove
Metal, mas não se limitando, apenas dando uma noção do direcionamento que você
irá encontrar no play, mas seu real compromisso é com a agressividade e mesclas
modernas e brasileiras que caem muito bem a sonoridade dos curitibanos.
A influência de Sepultura (fase
autal) está presente, mas suas características vão além e trazem uma diversificação
interessante ao seu som, que horas flerta com o tribal e em outros momentos com
o Modern Metal e até mesmo o Hardcore nova-iorquino, mostrando que o Krucipha
não tem limites em sua música e sim quer apresentar o melhor de si em um disco
legitimo de Heavy Metal.
A tenacidade dos riffs
impressionam e não deixam buracos, tanto pela compactes e pelas variações, os
vocais são agressivos e variam entre partes mais declamadas, assim como a
variação rítmica do baixo e bateria que dão o equilíbrio ao poderio que
apresentam.
Em termos sonoros a produção
feita pela própria banda é excelente, agressiva, moderna e com timbres pegando
fogo. Assim como sua arte gráfica e seu Digipack luxuoso casando perfeitamente
com sua musicalidade.
É ouvir e ficar com torcicolo por
boas semanas, pois o alto nível impera em cada detalhe de “Inhuman Nature”.
Links:
Tracklist:
1. Hateful
2. Victimia
3. F.O.M.O.
4. Acceptance
5. Non Efficiens, Non Decorus
6. Alter the Image
7. Bureaucrap
8. Mass Oppression
9. Mass Catharsis
10. Unwilling (Bonus Track)
11. Reason Lost MMXVI (Bonus Track)
Formação:
Fabiano Guolo - Vocais
Luís “RazorB” Ferraz - Guitarras,
baixo, vocais
Khaoe Rocha - Baixo, vocais
Felipe Nester - Bateria,
percussão
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