Entrevista - Human: "Costumo dizer que a Bahia é um celeiro de grandes bandas de Heavy Metal"

Por: Renato Sanson

Músico entrevistado: Níass (guitarra)

Seis anos se passaram desde o Debut. Trazendo um Human revigorado, mas com todas as suas características. Como foi esse processo?


Níass: Olá, Heavy and Hell. Primeiramente obrigado pelo espaço para divulgarmos nosso trabalho e será um prazer conceder essa entrevista para vocês.

Então, assim é a vida. Estamos dia após dia em uma constante mudança em relação à nossa forma de pensar e isso, consequentemente, reflete em nossas composições. Acredito que o “Sad Modern World” tenha apresentado uma banda mais madura do que o “Human” do nosso primeiro EP ‘Leaving the Shadows’ e ‘A New Perception, por sua vez, também trouxe bastante inovações em nosso som.

Ao meio deste tempo Pedro Neto deixou os vocais para Lucas Laudano gravar “A New Perception”. Porém, após as gravações o mesmo deixou o posto, que agora pertence a Rodrigo Sobrinho. O quanto isto impactou a banda?

De fato causa bastante impacto. É sempre um período de adaptação quando há uma troca de membros. Temos orgulho de tudo que fizemos tanto na passagem de Pedro como na de Lucas pela banda. São grandes vocalistas e acima de tudo grandes amigos. Desejamos tudo de bom aos dois.

No momento estamos com Rodrigo Sobrinho que está nos surpreendendo e evoluindo a cada show. Estamos muito confiantes em relação às novas composições.

Vocês já pensam em material inédito para apresentar a nova voz?

Com certeza. As novas composições já estão á caminho. É só questão de tempo!

Como é a cena da Bahia se tratando de Heavy Metal? Shows, oportunidades...

Costumo dizer que a Bahia é um celeiro de grandes bandas de Heavy Metal e suas variadas vertentes. É uma cena intensa que vem cada vez mais recuperando sua força após todo esse período pandêmico.

Desde o seu inicio o Human foi forjado no palco. Sempre tocando e dividindo espaço com grandes nomes do som pesado mundial. Como é manter essa constância?

Já tivemos a honra de abrir shows pra lendas do Heavy Metal mundial. Foram experiências incríveis, principalmente em Itabuna BA com o Blaze Bayley ( Ex Iron Maiden ) e no festival Ruídos do Sertão em Poções BA junto com UDO, Mike Vescera, Tim RIpper Owens e Blaze Bayley.

Sabemos do assombro tecnológico que é bom por um lado, mas ruim por outro. Pois, a música em si é consumida de outro modo. Qual a visão de vocês a respeito desta mudança? É valido ainda lançar material físico?

Sim, com toda certeza ainda é válido lançar material físico. Há uma galera da velha guarda que consome bastante e surpreendentemente jovens que adquiriram consciência da importância que é a venda de merchan para uma banda.

Para finalizar, gostaria que nos conta-se os planos futuros para 2024/25. Desde já, agradecemos pela atenção.

Eu que agradeço mais uma vez o espaço cedido para divulgarmos nosso trabalho. É sempre um prazer enorme levar nossa arte para novos ouvintes.

Então, já realizamos duas turnês neste ano de 2024, em janeiro no Sudeste e em junho pelo Nordeste brasileiro. Temos umas datas a cumprir neste segundo semestre aqui pela nossa Bahia e logo em seguida é foco total nas novas composições com o objetivo de lançar algo ainda no primeiro semestre de 2025.

Valeu, Heavy and Hell. Muito obrigado!

 

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