Por: Renato Sanson
Por mais que em sua maioria a fórmula de supergrupos não funcione, vira e mexe um novo dream team surge e por mais que chame a atenção pelos grandes nomes que a banda possa ser composta, sempre rola aquela desconfiança de como irão soar.
E por quê? Porque muitos egos
estelares juntos parecem inibir a criatividade e somos apresentados a mesmices
ou formulas genéricas. Nada que impressione ou realmente funcione.
Temos mais um caso vindo das
terras gélidas da Finlândia, estou falando do Crownshift, que é formado pelos
renomados: Tommy Tuovinen (vocal – Mygrain), Daniel Freyberg (guitarra –
Children of Bodom), Jukka Koskinen (baixo – Nightwish e Wintersun) e Heikki
Saari (bateria – Fintroll).
Músicos consagrados em suas respectivas bandas que qualquer um de nós gostaríamos de ter em nossas lacunas composicionais. Porém, ao unirmos essas mentes incessantes nasce o debut autointitulado trazendo um Heavy Metal bem moderno, mas bem genérico.
Apostando na mescla de vocais
limpos e rasgados e muitas melodias e grooves. Uma fórmula já batida nos últimos
anos, mas que bem feita tem o seu valor, pois, não tem mais o que se criar de
inédito no meio do som pesado a não ser prestarmos tributo ao que já existe.
Mas aqui, a sonoridade é bem
enlatada e pouco convincente. Não trazendo emoção e muito menos soando
marcante.
As estruturas em si são bem previsíveis
e podemos adivinhar com certa facilidade o que virá segundos depois. Difícil apontar
destaques, já que a obra como um todo soa como uma musica gigante sem muitas
variações.
Tecnicamente músicos impecáveis,
produção de alto nível e audaciosa. Uma bela capa que faz jus ao nome do grupo,
mas que não empolga e fica devendo pela capacidade dos artistas envolvidos.
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