Por: Renato Sanson
Depois de dois bons lançamentos e a estreia de Noora Louhimo nos vocais do Battle Beast, muito se esperava o que viria a seguir, pois, seria o terceiro disco de estúdio que acaba sendo algo místico entre as bandas, já que, é considerado como o “vai ou racha” para seguirem em frente.
Em 2015 então temos o lançamento
de “Unholy Savior” e foi o álbum que consolidou a sonoridade dos finlandeses.
Se distanciando bastante de suas referencias musicais e imprimindo algo mais
próprio e com muita personalidade.
Sendo até hoje considerado o melhor
ou um dos melhores da discografia da banda. Não é por menos, além da
popularidade alcançada na época e dominando as paradas finlandesas de
lançamentos, o que apresentam é algo bem consistente e empolgante.
Já podemos notar isso na abertura com a já clássica “Lionheart” transbordando melodia e sinfonias grudentas e repletas de passagens marcantes e técnicas.
“I Want the World... And
Everything in It” é em minha opinião o som que já mostrava o futuro do Battle
Beast, com uma pegada bem moderna e até mesmo alguns toques sutis de música eletrônica
e repleta de solos e linhas vocais encantadoras de Noora. Trazendo a parte mais
comercial à tona.
Mas como é um álbum de transição
e consolidação, “Madness” volta a mostrar o lado true Heavy Metal do sexteto, mais
simples, orquestrações ao fundo e velocidade. O que nunca deixou de cair bem ao
som da banda.
Resumindo “Unholy Savior” é um álbum
fantástico e que mostrou todas as facetas do Battle Beast para se tornar um
sucesso mundial e muito referenciado mundo a fora. Um profissionalismo latente
desde a bela arte criada por Claudio Bergamin à produção que soa muito bem
equilibrada e não esconde nenhum dos vários elementos que trazem em suas
composições.
A titulo de curiosidade este foi o
último lançamento com um dos membros fundadores o guitarrista Anton Kabanen. Em
toda sua história até o momento tiveram apenas duas trocas de integrantes.
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