Por: Renato Sanson
Como uma máquina de guerra, “War Machine” o 12° álbum do guitarrista californiano Chris Impellitteri, chega para azeitar o Heavy Metal neoclássico e mostrar o quanto segue relevante com sua musicalidade empolgante em uma discografia sólida.
Em termos de guitarra não é
preciso dizer que a alma do álbum é seus riffs e solos instigantes e técnicos,
mas que não beiram a loucura. Tudo muito bem encaixado e recheado de passagens
marcantes e épicas. Mostrando o porquê de Chris ser um dos melhores do mundo em
seu instrumento. Mas claro, sem esquecer aquela dose de virtuosismo como
podemos identificar em “War Machine” e “Superkingdom” por exemplo.
A voz de Rob Rock segue
maravilhosa e brilhante. Seus drives casam muito bem com a proposta sonora,
assim como suas partes melódicas que variam conforme as estruturas, parecendo
um coração pulsante. Ouça “Out of My Mind (Heavy Metal)” e entenda o que estou
querendo dizer.
Essa é uma dupla que não conseguimos imaginar longe uma da outra: Chris e Rob. Dos 12 álbuns da banda Impellitteri, Rob Rock gravou nove. Sendo peça fundamental para tanta qualidade apresentada.
Outro destaque é a adição do
baterista Paul Bostaph (ex-Slayer) que “envenena” a sonoridade no bom
sentido. Aquela pegada mais speed, mas com toques sutis de brutalidade que
deixam as composições ainda mais grandiosas. Fazendo um belo par com o baixista
James Amelio Pulli e suas linhas encorpadas agregando ainda mais peso e forma
as músicas.
Destaques temos aos montes como: “Wrath Child”,
“Hell on Earth”, “Power Grab”, “Just Another Day”… Enfim, é um álbum
para se ouvir do começo ao fim sem pular nenhuma faixa!
A produção sonora dispensa
comentários, assim como a arte gráfica que traz a realidade do mundo atual,
cada vez mais tecnológico, onde estamos criando nosso próprio destruidor.
Sem invencionices, apenas Heavy
Metal muito bem feito com músicos que entendem do assunto.
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