Resenha – Banda: Impellitteri – Álbum: War Machine (2024 – Shinigami Records)

 Por: Renato Sanson

Como uma máquina de guerra, “War Machine” o 12° álbum do guitarrista californiano Chris Impellitteri, chega para azeitar o Heavy Metal neoclássico e mostrar o quanto segue relevante com sua musicalidade empolgante em uma discografia sólida.

Em termos de guitarra não é preciso dizer que a alma do álbum é seus riffs e solos instigantes e técnicos, mas que não beiram a loucura. Tudo muito bem encaixado e recheado de passagens marcantes e épicas. Mostrando o porquê de Chris ser um dos melhores do mundo em seu instrumento. Mas claro, sem esquecer aquela dose de virtuosismo como podemos identificar em “War Machine” e “Superkingdom” por exemplo.

A voz de Rob Rock segue maravilhosa e brilhante. Seus drives casam muito bem com a proposta sonora, assim como suas partes melódicas que variam conforme as estruturas, parecendo um coração pulsante. Ouça “Out of My Mind (Heavy Metal)” e entenda o que estou querendo dizer.

Essa é uma dupla que não conseguimos imaginar longe uma da outra: Chris e Rob. Dos 12 álbuns da banda Impellitteri, Rob Rock gravou nove. Sendo peça fundamental para tanta qualidade apresentada.

Outro destaque é a adição do baterista Paul Bostaph (ex-Slayer) que “envenena” a sonoridade no bom sentido. Aquela pegada mais speed, mas com toques sutis de brutalidade que deixam as composições ainda mais grandiosas. Fazendo um belo par com o baixista James Amelio Pulli e suas linhas encorpadas agregando ainda mais peso e forma as músicas.

Destaques temos aos montes como: “Wrath Child”, “Hell on Earth”, “Power Grab”, “Just Another Day”… Enfim, é um álbum para se ouvir do começo ao fim sem pular nenhuma faixa!

A produção sonora dispensa comentários, assim como a arte gráfica que traz a realidade do mundo atual, cada vez mais tecnológico, onde estamos criando nosso próprio destruidor.

Sem invencionices, apenas Heavy Metal muito bem feito com músicos que entendem do assunto.

 


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