Cobertura por: Renato Sanson
Fotos: Renato Sanson
Então chegava a
hora de Porto Alegre/RS receber pela primeira vez a lenda do Death Metal sueco,
os gigantes do Hypocrisy, que traziam a “End of Disclosure South American tour
2014”.
O show em Porto
Alegre só ocorreu devido o cancelamento da data em Belo Horizonte, deixando o
dia 23/04 em aberto. Então podemos dizer que a Urânio Produtora assumiu está tarefa árdua, pois o cancelamento em BH foi em cima da hora,
fazendo a Urânio correr contra o tempo para realizar o evento.
O local escolhido
para o show foi o Bull Pub, casa localizada na zona norte de Porto Alegre
dentro do Shopping Total.
Com um pouco de
atraso (nada exagerado), eis que a introdução do show toma os PA’s e lentamente
a banda vai adentrando o palco (sendo que em termos passaram pelo público, pois
o camarim era no andar de baixo da casa) para delírio dos fãs e “End of
Disclosure” entra em cena, porém era notável que o som não estava bem regulado,
soando abafado e distorcido.
Mas isso não tirou
a empolgação dos presentes, que cantavam junto com os suecos, porém o
descontentamento do Hypocrisy era visível, ao final da música Peter reclamou
bastante do som, dizendo que aquilo era o melhor que eles podiam fazer.
A essa altura a
qualidade sonora já tinha sido esquecida pelos fãs (que continuou péssima
até o final), e o clássico “Killing Art” entra em cena, com seus riffs
marcantes e agressividade estonteante, com todos agitando e cantando com a
banda.
Um dos pontos
negativos que de certa forma decepcionaram muitos, foi a falta de vontade
de tocar de Horgh, pois quem conhece seu estilo e já viu os DVD’s ao vivo tanto
do Hypocrisy e do Immortal, sabe que ele é muito mais empolgante do que vimos,
mostrando pouca importância, como se estivesse apenas cumprindo tabela.
Com Peter ainda
reclamando do som, tivemos “Buried” com clima mais depressivo e climático e a
poderosa “Fire in the Sky”, deixando os bangers ensandecidos.
Diferente dos shows
de São Paulo e Rio de Janeiro tivemos um set reduzido, com apenas doze músicas,
o que de certa forma gerou descontentamento de alguns fãs, pois muitos
clássicos ficaram de fora.
Se aproximando do
final tivemos “Elastic Inverted Vision”, “The Final Chapter”, “Roswell 47” e
“Eraser”, encerrando a apresentação com chave de Metal, mas deixando com
gostinho de quero mais, pois todos esperavam que fossem um “final fake” e que
retornariam ao palco, porém isso não ocorreu.
Mesmo com os
problemas técnicos, foi um grande show e o público não decepcionou, pois se
mantiveram empolgados do começo ao fim.
Fica aqui meu agradecimento
a Urânio Produtora, pois trouxeram mais uma novidade a capital gaúcha, mesmo
com alguns pesares e reclamações é de se ressaltar a coragem dos envolvidos,
pois pegaram uma verdadeira bomba relógio, no qual teriam pouco tempo para
desarmá-la.
Em questão da banda
em si, ficou nítido o descontentamento com o local e o som, sendo que não
quiseram atender o público, o que em minha opinião soou como desrespeito com os
presentes que aguardavam a banda ansiosamente.
01 End of Disclosure
02 Valley Of The Damned
03 Fractured Millennium
04 Killing Art
05 The Eye
06 Buried
07 Fire in the Sky
08 Elastic Inverted Visions
09 44 Double Zero
10 The Final Chapter
11Roswell 47
12 Eraser
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