Resenha por: Renato Sanson
Como é bom conhecer o underground mundo a fora, sempre boas
novidades surgem, mostrando a força do som pesado, e que as cenas não vivem de
seus medalhões.
E o underground polonês mostra o porque ser um dos motores
do Metal extremo mundial, além de revelar grandes nomes do estilo, sempre
surgem bandas novas de alto nível, e o Cinis é uma delas, chegando para
triturar pescoços com seu segundo álbum, “Subterranean Antiquity”.
Death Metal explosivo e muito bem trabalhado, seguindo a
linha de seus compatriotas do Vader. Guitarras espumando raiva, com excelentes
solos, cozinha segura e precisa, com vocalizações poderosas, que predomina pelo
gutural, mas que oras soa mais rasgado.
A produção sonora está em um nível muito profissional,
instrumentos claros e bem equilibrados, e com o peso necessário, méritos da
própria banda que contou com ajuda dos irmãos Wojtek e Slawek Wieslawscy. A
parte gráfica da bolacha é bem feita, mesmo sendo simples, temos uma capa apocalíptica
e um belo encarte, feitos pelo artista Tomasz "Hal" Halicki.
Musicalmente um verdadeiro arrasa quarteirão, já na abertura
com “The First Manifesto” e "Fully Ossified" fica claro o poder sonoro
deste quinteto, que ao passar das faixas temos uma exibição perfeita de como se
deve fazer Death Metal.
Uma grata revelação que merece sua atenção, não deixe de conferir!
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