Resenha por: Renato Sanson
Já é uma realidade a
crescente do Hard Rock no Brasil, mas o Rock setentista também vem crescendo,
e os paulistanos do Silver Mammoth vem mantendo essa chama acesa com seu
segundo disco, “Pride Price”.
Temos claras referências
de Hard Rock, mas o que predomina é a psicodelia do Rock dos anos 70, e isso já
fica claro na produção do disco, que resgata este feeling, seja pelos timbres
ou pela distribuição dos instrumentos.
A arte de Carlos
Fides é linda, porém destoa da sonoridade da banda, sendo impossível imaginar
que ao dar o play teremos um disco de Rock da velha guarda.
Algo que chama
atenção é o timbre vocal de Marcelo Izzo, que lembra bastante o de Ozzy
Osbourne, mesmo soando um pouco mais variado. Os arranjos em si são soberbos, é
fato que a banda soube criar suas músicas, fazendo-as soarem de maneira única.
Os teclados são
muito bem encaixados, assim como os riffs e solos que soam simples, mas
grudentos, a cozinha faz algo mais básico, mas que se encaixa perfeitamente na
proposta sonora.
Destaco as poderosas “Sinning In Mass”, “Soldier
of Prey”, “Robert and I Face to Face Thirty Years Later” e “Pride Price”.
Certamente você não
irá se arrepender, pois temos uma boa mescla do passado com momentos mais atuais,
mostrando sua própria identidade sonora. Ouça sem moderações!
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