Resenha - Banda: Jugger - Álbum: Born From The Ashes (2014)

Resenha por: Sergiomar Menezes
Revisão: Renato Sasnon


Prog Metal pesado e de qualidade. Assim podemos definir o EP do grupo paulista  JUGGER. Formado por Lucas Povinha (vocal), Rafael Savone (guitarra), Eduardo Covello (baixo), Filipe Hauache (teclados) e Lucas Prado (bateria), a banda demonstra muita técnica e versatilidade no decorrer do trabalho. Sem exageros (muitas vezes a maioria das bandas do estilo acabam cometendo este erro), e mesclando peso, melodia e uma performance inspirada de Lucas, Born From The Ashes serve não apenas como uma introdução da banda no cenário, mas para mostrar que, se seguirem nessa direção, o futuro será promissor.

Rise é uma introdução, que contou com a participação de José Cardillo e serve de preparação para Dark Angel, uma bela música, recheada de riffs e com um grande trabalho de Lucas. Com mudanças de andamento, mas nunca esquecendo do peso, a faixa traz á tona as influências da banda. Nomes como Dream Theater e Symphony X estão entre as influências. Mas em nenhum momento pode se atribuir a banda alguma falta de personalidade. Blessed Garden, com um trabalho muito bem executado nos teclados, também capricha no peso das guitarras, que merecem destaque. Eduardo Covello e Lucas Prado também fazem um grande trabalho, com um perfeito entrosamento, num estilo onde isso é imprescindível. Purgatory, uma faixa mais “tranqüila”, mas que não deixa a qualidade do trabalho cair, pois a melodia e o belo solo fazem com que a música mantenha o alto nível. Nothing At All, encerra o trabalho da mesma forma que se iniciou, pesada e carregada de peso.

A produção, que ficou á cargo da própria banda, mostra que o grupo sabe o que quer e ficou dentro dos padrões de qualidade. Uma grande banda, excelentes músicos e, que sabem que a técnica, sem felling e qualidade, não serve pra nada. Indicado aos fãs de um prog metal pesado, técnico e acima de tudo, bem composto. Que venha o próximo trabalho!

Comentários