Resenha por: Sergiomar Menezes
Revisão: Renato Sasnon
Prog Metal pesado e de qualidade.
Assim podemos definir o EP do grupo paulista JUGGER.
Formado por Lucas Povinha (vocal), Rafael Savone (guitarra), Eduardo Covello (baixo), Filipe Hauache (teclados) e Lucas Prado (bateria), a banda demonstra
muita técnica e versatilidade no decorrer do trabalho. Sem exageros (muitas
vezes a maioria das bandas do estilo acabam cometendo este erro), e mesclando
peso, melodia e uma performance inspirada de Lucas, Born From The Ashes serve não apenas como uma introdução da banda
no cenário, mas para mostrar que, se seguirem nessa direção, o futuro será
promissor.
Rise é uma introdução, que contou com a participação de José Cardillo e serve de preparação para
Dark Angel, uma bela música, recheada de riffs e com um grande trabalho
de Lucas. Com mudanças de andamento, mas nunca esquecendo do peso, a faixa traz
á tona as influências da banda. Nomes como Dream
Theater e Symphony X estão entre
as influências. Mas em nenhum momento pode se atribuir a banda alguma falta de
personalidade. Blessed Garden, com um trabalho muito bem
executado nos teclados, também capricha no peso das guitarras, que merecem
destaque. Eduardo Covello e Lucas Prado também fazem
um grande trabalho, com um perfeito entrosamento, num estilo onde isso é
imprescindível. Purgatory, uma faixa
mais “tranqüila”, mas que não deixa a qualidade do trabalho cair, pois a
melodia e o belo solo fazem com que a música mantenha o alto nível. Nothing At All, encerra o
trabalho da mesma forma que se iniciou, pesada e carregada de peso.
A produção, que ficou á cargo da própria banda, mostra que o grupo sabe o que quer e ficou dentro dos padrões de qualidade. Uma grande banda, excelentes músicos e, que sabem que a técnica, sem felling e qualidade, não serve pra nada. Indicado aos fãs de um prog metal pesado, técnico e acima de tudo, bem composto. Que venha o próximo trabalho!
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