Resenha por: Renato Sanson
Podemos dizer que o Rock anos
60/70 teve um certo “revival” nos últimos tempos, com diversas bandas trazendo à
tona essa sonoridade.
Mas sempre quando se a excessos a
coisa tende a cair num abismo, e a saturação de bandas que queriam reviver
estes tempos áureos fez com que muitos grupos se apagassem.
Porém na Suécia surgiu o Blues
Pills, que vem nessa batida do Rock anos 60/70, mas com muita relevância e com
bons toques de Occult Rock e Doom.
E através da parceria entre a
Nuclear Blast e a Voice Music o primeiro disco do grupo autointitulado
chega ao Brasil, e impressiona pela sua qualidade, além de ter a bela voz Elin
Larsson que dá um toque bem especial ao trabalho.
A tonalidade musical mostra muita
personalidade, além de ser forte e marcante, pois é impossível ouvir “High
Class Woman” ou “Ain’t no Change” e não sair cantarolando, com seus refrões
grudentos. O instrumental é denso e bem trabalhado, onde as linhas de guitarras se
sobressaem assim como as linhas vocais de Elin.
“River” e “No Hope Left for Me” mostram
o lado mais emocional da banda, com a cozinha mostrando grande competência, e
mais uma vez Elin se destacando, mostrando ser uma grata revelação.
A produção do disco ficou bem
equilibrada, o que Don Alsterberg fez com méritos, deixando um ar mais psicodélico,
mas não datado, e dando a sujeira necessária. A parte gráfica também é muito bem-feita,
bem na linha anos 60/70 onde de fato transborda a sonoridade viva que os suecos
passam.
Um disco empolgante e viciante
que merece muitas audições. Em nome da boa música adquira sem medo!
Links de acesso:
Tracklist:
01 High Class Woman
02 Ain’t no Change
03 Jupiter
04 Black Smoke
05 River
06 No Hope Left for Me
07 Devil Man
08 Astralplane
09 Gypsy
10 Little Sun
11 Dig In
12 Time is Now
Formação:
Elin Larsson (Vocal)
Dorian Sorriaux (Guitarra)
Zack Anderson (Baixo)
André Kvarnström (Bateria)
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