Resenha - Banda: Maverick - Álbum: The Motor Becomes My Voice (2015 - Shinigami Records)

Resenha por: Renato Sanson


A fúria do Thrash oitentista com a força do Metal dos anos 90. Esse é o parâmetro que podemos usar para o Debut dos paulistas do Maverick, que acabaram de lançar via Shinigami Records o ótimo “The Motor Becomes My Voice”.

Pelo nome da banda você já pode ter ideia do que apresentam, pois de fato parecem um motor V8 soando intenso e potente. Essa mescla (proposital ou não) do Thrash com o Metal praticado nos anos 90 por bandas como Pantera, Lamb of God e Fear Factory, trouxe uma gama sonora incrivelmente bruta, porém melodiosa, onde a agressividade é latente em cada riff, mas sem perder as boas melodias, que deixam o trabalho marcante.

Os riffs são cavalares, assim como a cozinha e seu “Q” mais sujo, já os vocais são urrados e muito bem postados, deixando o som com a agressividade no ponto certo.

A produção feita no estúdio Atthena's em Minas Gerais ficou limpa, mas sem exageros, não deixando o som artificial, podendo sentir o peso e agressividade de cada nota tocada. Já a parte gráfica feita pelo próprio vocalista/guitarrista Gabriel é bem-acabada e chamativa, mesmo sendo simples, dá ao entender o som que você irá encontrar.

Não há muito o que se dizer, um álbum de estreia muito bem-acabado e com composições marcantes e fortes. Sem frescura, guitarras na cara, baixo-bateria estonteante e vocais agressivos, tudo que o Heavy Metal necessita. Ouça sem moderação!


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Tracklist:
01 V8
02 Upsidown
03 Motor Becomes My Voice
04 Shadows Inc.
05 Disorder
06 Karma Extinction
07 Dehumanized
08 Scarecrow


Formação:
Gabriel Sernaglia (Vocal/Guitarra)
Caio Henrique (Guitarra)
Lucas Silva (Baixo)

Gustavo Polississo (Bateria)

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