Resenha por: Renato Sanson
A fúria do Thrash oitentista com
a força do Metal dos anos 90. Esse é o parâmetro que podemos usar para o Debut
dos paulistas do Maverick, que acabaram de lançar via Shinigami Records o ótimo
“The Motor Becomes My Voice”.
Pelo nome da banda você já pode
ter ideia do que apresentam, pois de fato parecem um motor V8 soando intenso e
potente. Essa mescla (proposital ou não) do Thrash com o Metal praticado nos
anos 90 por bandas como Pantera, Lamb of God e Fear Factory, trouxe uma gama
sonora incrivelmente bruta, porém melodiosa, onde a agressividade é latente em
cada riff, mas sem perder as boas melodias, que deixam o trabalho marcante.
Os riffs são cavalares, assim
como a cozinha e seu “Q” mais sujo, já os vocais são urrados e muito bem
postados, deixando o som com a agressividade no ponto certo.
A produção feita no estúdio Atthena's
em Minas Gerais ficou limpa, mas sem exageros, não deixando o som artificial,
podendo sentir o peso e agressividade de cada nota tocada. Já a parte gráfica
feita pelo próprio vocalista/guitarrista Gabriel é bem-acabada e chamativa,
mesmo sendo simples, dá ao entender o som que você irá encontrar.
Não há muito o que se dizer, um
álbum de estreia muito bem-acabado e com composições marcantes e fortes. Sem
frescura, guitarras na cara, baixo-bateria estonteante e vocais agressivos,
tudo que o Heavy Metal necessita. Ouça sem moderação!
Links de acesso:
Tracklist:
01 V8
02 Upsidown
03 Motor Becomes My Voice
04 Shadows Inc.
05 Disorder
06 Karma Extinction
07 Dehumanized
08 Scarecrow
Formação:
Gabriel Sernaglia
(Vocal/Guitarra)
Caio Henrique (Guitarra)
Lucas Silva (Baixo)
Gustavo Polississo (Bateria)
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