Resenha - Banda: Kliav - Álbum: Kliav (2015)

Resenha por: Renato Sanson


O Kliav acaba de colocar no mercado seu Debut autointitulado, e se em 2010 a banda conseguiu uma ótima repercussão com o EP “This is a new Kliav”, com “Kliav” os paulistas têm tudo para ir mais longe e mostrar sua fúria sonora.

As influencias de New Metal e Hardcore são latentes, o que deixa a banda bem mais grooveada, não abusando de velocidade, mas sim de muito peso e agressividade. As guitarras são secas e mortais, assim como o baixo-bateria que soa coeso e abrasivo. Já os vocais são urrados e alternados, mostrando uma boa diversificação.


“Nekatumba” que abre o trabalho traz influencias de bandas como Soulfly e Sepultura fase “Roots...” onde temos passagens mais arrastadas se entrelaçando com a velocidade e mesclas de linhas vocais em português com o inglês. Outro destaque forte do trabalho é a intensa “São Paulo é Ódio” e a arrasa quarteirão “Bulet Time”, que trazem uma musicalidade mais moderna com elementos da música brasileira, o que soou de forma homogênea e consistente.

A produção feita por Guilherme Malosso soa em um ótimo nível, deixando todos os timbres bem audíveis, soando reais e extremamente pesados. Já a parte gráfica foi desenvolvida pelo vocalista Theago Liddell, que mesmo simples, mostra a mensagem que querem passar, que acaba casando perfeitamente com o tema lírico do trabalho.

Não há inovações em “Kliav”, mas o som soa poderoso e vivo, além de ótimos elementos que valorizam sua música. Uma grata revelação do underground nacional.


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Tracklist:
01 Nekatumba
02 8.8.0.
03 Fame's Virus
04 Can You Hide...
05 White Flag
06 São Paulo é Ódio
07 Bullet Time
08 Crop System
09 This is a New Kliav

Formação:
Theago Liddell (vocal)
Bruno Renato (Bateria)
Piu Loko (Guitarra)
Renan Alonso (Baixo)


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