Resenha por: Renan “Soto” Silva
Revisão/edição: Renato Sanson
Nós brasileiros somos, na
verdade, privilegiados por termos uma cena underground rica e recheada de novas
bandas, que nascem aos montes, a cada ano que passa. Mesmo que muitos prefiram
ainda garimpar, para conhecer novos grupos no exterior, prefiro voltar as
minhas atenções para o nosso país e, foi com este pensamento, que trombei com
este trabalho da UNNATURE.
Encaminhado a mim pela sua atual
gravadora, “Synthetic Nature”, seu primeiro álbum, nos mostra uma banda madura,
definitivamente pronta para enfrentar qualquer que seja o mercado, mesmo os
mais exigentes, como é o caso do estadunidense. Ótimas composições, visual
impecável, trabalho gráfico esplêndido e um time de músicos que trabalham de
forma integrada, criando assim uma unidade poucas vezes vista em trabalhos de
estreia.
O disco é bem voltado para o
Modern Metal, mas não se engane, aqui não tem nada que possamos associá-los ao
execrável Nu Metal. No máximo, o que você ouvirá são faixas que remetam ao
Machine Head da sua fase mais Metal, pitadas bem dosadas de Nevermore e talvez
um pouco do Sepultura da fase “Chaos A.D.” nos riffs e bases. Então, vá direto
para “So Close”, apenas para conseguir entender da melhor forma, tudo que foi
discorrido neste texto.
O UNNATURE saiu do Rio de
Janeiro, mas não se surpreenda se em breve, a banda consiga conquistar o Brasil
com a sua música. Este já está anotado desde já, como um dos lançamentos mais
empolgantes de 2016.
Links de acesso:
TRACK LIST:
01. The End is Here
02. Shades of Hate
03. Aesthetics of Arrogance
04. HMFH (Here's My Hell)
05. So Close
06. Hellucination
07. Miles Away
08. Death's Commander
09. Death Machine
Formação:
Carina Pontes (Nina) - Vocais
Rafael Luís - Guitarras
Ricardo Mariani - Guitarras,
backing vocals
Thiago Amorim - Baixo
Renato Larsen - Bateria
Renato Larsen - Bateria
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