Resenha por: Renato Sanson
O grande diferencial do novo
álbum dos alemães do Equilibrium foi a maturidade que conseguiram alcançar em “Armageddon”
(5° da carreira).
Se antes tínhamos uma sonoridade
mais alegre e até mesmo boba com seu Folk/Symphonic Metal exagerado, o novo
trabalho traz uma banda madura e não tão focado em momentos tão alegres, mas
sim mais obscuras e abordando temas mais reais, claro que alguns fantasiosos,
mas nada exagerado.
Os instrumentos clássicos do Folk
como cordas acústicas e flautas soam bem dosados, assim como as passagens mais
alegres, que soam bem mais contidas, dando espaço para um som mais sério e
agressivo, com guitarras bem construídas, que aliadas a melodia e sinfonia dos
teclados caíram muito bem. Sem contar as boas linhas vocais que trazem a
agressividade à tona, com guturais e screams bem postados.
A produção cinematográfica beira
a perfeição, mas em nada tira o brilho das composições, muito pelo contrário,
onde ganharam mais pompa em faixas que soam como trilha sonora de guerras
medievais.
Quem sabe a saída dos membros fundadores
(Andreas Völkl (guitarra) e Sandra Van Eldik (baixo) – que saíram em 2014)
tenha dado um novo rumo ao Equilibrium, e mostrando que tal mudança fez muito
bem a sonoridade do grupo.
Maturidade e crescimento musical
marcam “Armageddon”.
Links de acesso:
Formação:
Robert "Robse" Dahn -
Vocal
René Berthiaume − Guitarra
Dom R. Crey - Guitarra
Tuval "Hati" Refaeli -
Bateria
Marcus "Makki" Solvalt –
Baixo
Tracklist:
01 Sehnsucht
02 Erwachen
03 Katharsis
04 Heimat
05 Born to be Epic
06 Zum Horizont
07 Rise Again
08 Prey
09 Helden
10 Koyaaniskatsi
11 Eternal Destination
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