Resenha - Cantora: Tarja - Álbum: The Shadow Self (2016 - Shinigami Records)

Resenha por: Renato Sanson


Eis então que vamos falar sobre o principal lançamento de Tarja em 2016, “The Shadow Self” (antes do mesmo a cantora tinha liberado no mercado o ao vivo “Luna Park Ride”, o disco de sobras “The Brightest Void” e o EP “Innocence”), que consolida a reaproximação da sonoridade mais Rock/Heavy Metal.

Mas não espere algo parecido com o passado, pois musicalmente falando o lado mais soft ainda domina, assim como os momentos mais comerciais e acessíveis, mas mantendo peso e com guitarras bem gordurosas, que se destacam e dão um bom equilíbrio ao trabalho.

Em termos vocais Tarja se distância ainda mais do seu lado operístico e mostra grande desenvoltura, tanto nos momentos mais amenos como nos mais pesados, não exagerando na parte lírica e mostrando todo seu potencial, que vamos concordar não é nem um pouco questionável, sendo que a finlandesa é de fato uma das melhores vocalistas do mundo.

Novamente, não há grandes novidades se comparado aos últimos lançamentos, quem sabe a diferença maior seja no peso e na maneira menos aguda do lado sinfônico, que traz boas composições em volta do Rock/Heavy Metal.

Ainda há tempo de mencionar a ótima produção do trabalho que deixou tudo ainda mais grandioso e pomposo, assim como o belíssimo Digipack que embala o disco.


Links de acesso:

Tracklist:
1. Innocence
2. Demons in You
3. No Bitter End
4. Love to Hate
5. Supremacy
6. The Living End
7. Diva
8. Eagle Eye
9. Undertaker
10. Calling from the Wild
11. Too Many
12. Hit Song (Hidden Track)

Formação:
Tarja Turunen - Vocais, Piano (faixas 4, 6), teclados (faixa 2)
Alex Scholpp - Guitarras (faixas 1, 3, 4, 6, 7, 9, 10, 12), Baixo (faixas 10, 12), violão (faixas 1, 3, 4, 6, 7, 9, 10, 12)
Doug Wimbish - Baixo (faixas 4, 7, 8, 9, 11)
Christian Kretschmar - Teclados (faixas 3, 4, 5, 8, 11), Programação (faixa 11)
Mike Terrana - Bateria (faixas 4, 6, 8, 9, 10, 11, 12)
Max Lilja - Cello (faixa 3)

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