Resenha - Banda: Krucipha - Álbum: Inhuman Nature (2017 - Shinigami Records)

Resenha por: Renato Sanson


A evolução é necessária e mesmo que não seja possível criar algo novo dentro do Heavy Metal ter identidade própria e não ser enquadrado a rótulos já é uma grande vitória.

E é isso que o Krucipha conseguiu em seu segundo disco, “Inhuman Nature”, tendo como carro chefe o Thrash/Groove Metal, mas não se limitando, apenas dando uma noção do direcionamento que você irá encontrar no play, mas seu real compromisso é com a agressividade e mesclas modernas e brasileiras que caem muito bem a sonoridade dos curitibanos.

A influência de Sepultura (fase autal) está presente, mas suas características vão além e trazem uma diversificação interessante ao seu som, que horas flerta com o tribal e em outros momentos com o Modern Metal e até mesmo o Hardcore nova-iorquino, mostrando que o Krucipha não tem limites em sua música e sim quer apresentar o melhor de si em um disco legitimo de Heavy Metal.

A tenacidade dos riffs impressionam e não deixam buracos, tanto pela compactes e pelas variações, os vocais são agressivos e variam entre partes mais declamadas, assim como a variação rítmica do baixo e bateria que dão o equilíbrio ao poderio que apresentam.

Em termos sonoros a produção feita pela própria banda é excelente, agressiva, moderna e com timbres pegando fogo. Assim como sua arte gráfica e seu Digipack luxuoso casando perfeitamente com sua musicalidade.

É ouvir e ficar com torcicolo por boas semanas, pois o alto nível impera em cada detalhe de “Inhuman Nature”.

Links:

Tracklist:
1. Hateful
2. Victimia
3. F.O.M.O.
4. Acceptance
5. Non Efficiens, Non Decorus
6. Alter the Image
7. Bureaucrap
8. Mass Oppression
9. Mass Catharsis
10. Unwilling (Bonus Track)
11. Reason Lost MMXVI (Bonus Track)

Formação:
Fabiano Guolo - Vocais
Luís “RazorB” Ferraz - Guitarras, baixo, vocais
Khaoe Rocha - Baixo, vocais
Felipe Nester - Bateria, percussão


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