Resenha - Banda: Enslaved - Álbum: E (2017 - Shinigami Records/Nuclear Blast)


Resenha por: Renato Sanson


Quando se pensa em Black Metal com influencias progressivas logo nos vêm em mente os noruegueses do Enslaved, que desde 1994 molda sua sonoridade e a distância do Metal negro, devido suas inclusões progressivas e viajantes que adotam.

Pois bem, em 2017 o Enslaved traz seu 14° álbum de estúdio, sob o nome de “E”, e a proposta segue a mesma, ainda mais intrincada, progressiva e agressiva, já que podemos notar em muitos momentos a veia Black Metal, mas é sucumbida pelas mesclas sonoras, o que de fato não é novidade em sua trajetória.

Musicalmente é um álbum de difícil assimilação já que são necessárias várias audições até pegar bem a proposta (para quem já gosta da banda sabe bem disso, porque de fato não tem disco “fácil” em sua discografia), são muitas passagens e momentos variados, mas que apresentam ótimo equilíbrio quando você consegue entender sua música, que atrás até mesmo momentos mais atmosféricos e com boas melodias.

Em termos individuais os músicos dão um show à parte e mostram um alto nível surpreendente, deixando a sonoridade ainda mais intrincada e variada.

Sim, o Enslaved pode ser considerado o “Pai” do Progressive Black Metal, e mesmo que não agrade os mais radicais por constar o termo “Black Metal”, sua qualidade é latente e surpreende positivamente até os que não gostam do estilo.

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Tracklist:
1. Storm Son
2. The River’s Mouth
3. Sacred Horse
4. Axis of the Worlds
5. Feathers of Eolh
6. Hiindsiight
7. Djupet
8. What Else is There?

Formação:
Grutle Kjellson - Vocais, baixo
Ivar Bjørnson - Guitarras, teclados, backing vocals
Arve Isdal - Guitarra solo
Cato Bekkevold - Bateria, percussão
Håkon Vinje - Teclados, vocais limpos

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