Por: Renato Sanson
As atrocidades que o ser humano pode fazer ao próximo e a sociedade já se provou infinitas. Ainda que seja um assunto batido, sempre influencia bandas e músicos a trazerem esses relatos cruéis como forma de não esquecer do quanto somos perversos e capazes de destruir.
Essa é a raça humana e o seu “poder”
de destruição e calamidade. Com isso em jogo, os maranhenses do Deep Hatred
trazem em seu primeiro EP essa observação dos humanos e sua capacidade única e instintiva
de oferecer sofrimento.
O Death Metal regado por influencias Grind soa abusivamente pesado e violento. Riffs rápidos e variados da dupla Alexandre Costa e Rogers Rocha, com o estalar de um baixo (William Vieira) e bateria (Lucas Martins) pulsantes, alinhado as linhas vocais urradas e entrelaçadas por screams frenéticos de Débora Lopes.
São apenas seis faixas e todas
cantadas em português (se você ainda não é acostumado com o estilo, precisara
do encarte em mão para entender as letras) trazendo os malefícios do ser humano
ao mundo, mas em especial destaco a maligna “Minotauro” que relata um dos casos
mais intrigantes já ocorridos em nossa existência, o famoso caso da Dália
Negra. Se por acaso nunca ouviu falar pesquise, se apavore e volte a dar o play
nesta faixa em especifico.
Um EP raçudo, pesado e agressivo.
Não reinventam a roda, mas continuam o legado do Metal da morte.
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