Resenha – Banda: Go Ahead and Die – Álbum: Unhealthy Mechanisms (2023 – Shinigami Records)

Por: Renato Sanson

Max Cavalera dispensa apresentações. Sendo um dos maiores músicos da história do Heavy Metal. Uma figura emblemática ao meio de tantos projetos. Se mostrando uma máquina de riffs e composições.

Essa inquietude faz com que nós fãs de música pesada sejamos presentados com seus petardos sonoros.

O Go Ahead and Die é mais um projeto deste lado inquieto de Max, que aliado ao seu filho Igor Amadeus temos o segundo álbum desse caos sonoro que nada mais é que o puro Death Metal old school na essência mais extrema possível.

Para o novo álbum temos o novo baterista Johnny Vales, ampliando a sonoridade e deixando ainda mais brutal, tendo toques de Crust/Punk e com as variações vocais entre Igor e Max, o que deixou o trabalho mais envolvente e não menos agressivo.

Os riffs do Sr. Cavalera são primorosos e flertam muito bem com a proposta, que é relembrar o passado com uma nova atitude.

A produção ficou a cargo de Igor Amadeus Cavalera e a mixagem e a masterização foram realizadas pelo já velho conhecido produtor Arthur Rizk (Cavalera Conspiracy, Soulfly, Kreator). Um trabalho impecável.

“Unhealthy Mechanisms” traz em sua temática lírica o de sempre: as contestações de Max sobre politica, sociedade, excessos, saúde mental... Não ficando datado, pois cada vez mais esses temas estão em evidencia e cada vez mais estamos em uma sociedade adoecida e liderada por imbecis.

A ideia não é inovar, mas sim trazer o old school mais uma vez à tona e deixar a criatividade de Max Cavalera trabalhar em prol do nosso Heavy Metal.

Um disco cru, rápido, agressivo e marcante. Ficará no repeat por várias semanas!

P/S: tanto o Debut quando “Unhealthy Mechanisms” contam com capas horrorosas que não mencionarei (rsrs). Para trabalhos tão sólidos e incríveis, mereciam uma arte mais apresentável.

 

 

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