Por: Renato Sanson
Marko surpreendeu a todos quando anunciou sua saída do Nightwish e sua “aposentadoria” da música. Devido a vários problemas pessoais, levaram a essa decisão.
Pois bem, passado alguns anos, Hietala ressurge ao lado de Tarja para algumas turnês, o que foi uma grata
surpresa para quem é fã de seus trabalhos anteriores.
Ânimo recuperado, amado pelos fãs
desde sempre, Marko então decide gravar um novo álbum solo o excelente “Roses
from the Deep.”
Mas esqueça algo relacionado as
suas antigas bandas (incluindo o Tarot), aqui temos um som mais acessível,
simples, mas recheado de detalhes belíssimos. Como já podemos notar na abertura
com “Franenstein’s Wife”, que tem um certo peso, mas um refrão bem marcante e radiofônico.
Não citar “Left on Mars” com a participação de Tarja seria uma injustiça tremenda, uma composição bela, com teclados maravilhosos e um dueto de arrepiar entre essas duas lendas.
Mas a minha preferida é a
encantadora “Two Soldiers” que conta com a participação do vocalista JP
Leppäluoto, mostrando todo o seu poder emocional em mais um dueto incrível. Com
belos violinos ao fundo e novamente linhas de teclado encantadoras.
Marko é um compositor de mil
facetas e até mesmo a mais festiva “Tammikuu” cantada em finlandês, soa
perfeitamente encaixada em um tracklist tão intenso, que deixa o coração
batendo mais forte.
Para acompanha-lo nessa nova
jornada foram recrutados os músicos: Tuomas (guitarra – Kotipelto), Viii Ollila
(teclado – Raskasta Joulua) e o baterista Anssi (ex-Timmo Tollki).
Um time bem gabaritado para
acompanhar as belas linhas de vozes e baixo de Marko, que sempre se demonstrou um
ótimo musico e vocalista, e aqui, não seria diferente.
A produção realizada pelo
guitarrista Tuomas soa simples, mas bem cuidada e esmerada, já que, os detalhes
que permeiam o álbum estão todos ali, de forma simples e natural. A arte
gráfica que traz o mentor a capa é dividida como se houvesse um "Brainstorm" e toda
essa tempestade está em “Roses from the Deep”.
Um lançamento que não criei
expectativas, mas que me ganhou a cada ouvida.
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