- Olá Lucas. Obrigado pelo seu tempo em meio a correia das atividades com a RADICITUS. Logo de cara, tomei um susto com o lançamento do Single “Back to Black”, em homenagem à Amy Winehouse. O que deu na cabeça de vocês para regravarem algo dela?
R: Olá, muito obrigado pelo espaço. Olha, nós sempre admiramos artistas que conseguem transformar uma música de fora do seu gênero musical em algo que dialogue com seu público, sabe? A ideia partiu justamente dessa premissa: pegar uma música que não fosse de rock, de uma artista que nós gostamos muito, e trazer ela repaginada e reimaginada para o nosso público e aí, gravamos “Back To Black”.
- Como funciona o processo de composição da banda? Acredito que seja algo mais orgânico e intimista, com todos os músicos fazendo jams em estúdio, estou certo?
R: Mais ou menos isso. Nosso processo ele funciona muito através de colagens, no melhor sentido que essa palavra pode ter. Nós nunca jogamos nenhuma ideia fora, então sempre alguém leva algo que bolou: um riff, um solo, uma letra, uma batida, que seja.
Mesmo que não utilizemos na hora, vamos unir isso com alguma outra ideia anterior e assim, nossas músicas vão se formando e saindo. Nosso processo gira em torno disso: unir ideias de todos e criar a partir disso tudo.
- Os Singles lançados trazem homogeneidade em termos de qualidade e maturidade musical. Como os fãs da banda têm reagido a eles?
R: Os fãs tem reagido muito bem! A cada música nova que lançamos, os comentários e a recepção tem sido muito positivos, não poderíamos estar mais felizes. Isso tudo melhora ainda mais quando nos shows, eles cantam e pulam quando tocamos as músicas, tudo muito gratificante.
- A banda pretende lançar algo no formato físico, já que fazem parte de uma grande gravadora na atualidade? Queria muito poder ouvir um álbum de vocês...
R: Nós não descartamos essa ideia. Na banda somos todos aficionados por mídia física, especialmente discos de vinil, e sabemos que hoje em dia, muitos artistas tem relançado suas obras em vinil (no caso dos mais antigos) ou até mesmo, trazido seus trabalhos pra esse formato (no caso dos artistas mais atuais) então é uma tendência que voltou e tem um público muito cativo.
No atual momento, estamos voltando as atenções para o streaming, mas com certeza lançar nossos trabalhos em formato físico é algo que está em nosso radar!
- “Peer” é dentre todas foi a que mais me identifiquei! Você pode nos contar como foi o seu processo de composição?
R: Foi como eu disse anteriormente: partiu de uma colagem de ideias. Mas essa música em específico foi uma que trabalhamos mais com experimentações no estúdio, utilizando camadas de vozes, influências de música oriental (indiana e árabe especialmente) e uma busca por uma sonoridade diferente, mas que não fugisse das nossas características já conhecidas. O resultado nos agradou muito, ela soou exatamente como imaginávamos e como queríamos.
- Como está a banda no âmbito dos shows? A agenda de vocês costuma ser cheia? A aceitação está sendo positiva por parte da imprensa e fãs com relação ao trabalho ao vivo?
R: Tem sido bem legal. Já adianto de antemão que temos uma nova turnê sendo planejada, já com algumas datas pra esse ano e iremos tocar em cidades que nunca estivemos antes, então estamos com grandes expectativas.
A aceitação tem sido incrível, nossos shows são bem agitados e o pessoal se anima muito, o que nos deixa super empolgados pra continuar tocando por aí!
- “Peer” tem uma arte de capa muito legal. Quem a produziu e o que vocês querem dizer com ela?
R: Fomos nós mesmos que criamos a capa! Ela dialoga muito com a letra da canção, que versa sobre exercer controle sobre alguém pra que essa pessoa aja conforme a outra quer.
Na capa, nós utilizamos uma arte antiga extraída de um anúncio que vendia hipnose, e gostamos dessa ideia, achamos que o tema da hipnose conversava muito bem com a letra de “Peer” e aí, criamos aquela capa.
- Quando a banda está em estúdio, vocês costumam trabalhar com um produtor externo ou preferem se auto produzir?
R: Nós trabalhamos com produtores externos. Já pudemos trabalhar com o Gerson Lima, nosso produtor de longa data. Ele produziu nosso EP de estreia, que lançamos em 2023, o “Morphing” e também produziu o nosso último single, “Back To Black”. Ele entende bem a sonoridade da banda e consegue extrair o melhor de nós dentro do estúdio, colabora com ideias e nos deixa livres pra trabalhar quando necessário.
Porém, o single de “Peer” foi produzido pelo Maurício Cajueiro, que já trabalhou com grandes nomes da música como: Steve Vai, Glenn Hughes, Zélia Duncan, Ivan Lins etc. Foi uma experiência incrível trabalhar com um produtor com esse currículo, aprendemos muito.
- Quais os planos para o ano de 2025 com a RADICITUS? Sinceramente torço para mais shows e um álbum completo...
R: Conforme eu já adiantei, estamos fechando uma parte das datas da nossa próxima turnê e temos material novo a caminho! Tudo que posso dizer, sem mais spoilers, é que estamos finalizando a composição desse material e em breve, iremos gravar tudo! Aguardem...
- Novamente parabéns pelo trabalho ao lado do RADICITUS... Agora é o momento das considerações finais de vocês...
R: Eu que agradeço mais uma vez ao espaço e gostaria de pedir que todos nos acompanhassem nas redes sociais para ficar por dentro de tudo, Instagram especialmente que é o @radicitusoficial e também que ouçam nosso trabalho nas principais plataformas de streaming! Estamos no Spotify, Amazon Music, Apple Music, Deezer, YouTube Music entre outros. Queremos todo mundo lá!
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