- Olá Gustavo. Obrigado pelo seu tempo em meio a correia das atividades com a BRUTHUS. Logo de cara, tomei um susto com o lançamento do Single “Ladrão”, em homenagem à nossa realidade no Brasil. O que deu na cabeça de vocês para gravarem algo com essa mensagem?
Nós que agradecemos à Heavy and Hell pelo espaço! “Ladrão” realmente foi o tema que a banda ainda não tinha pensado. É uma música realmente diferenciada, com a letra escrita pensando em uma abordagem de um civil frente a um ladrão, que acaba ouvindo muita coisa que ele não gostaria de ouvir, inclusive que a polícia está vindo para prendê-lo! Vai lá no Spotify pra ouvir esse nosso último single lançado.
- Como funciona o processo de composição da banda? Acredito que seja algo mais orgânico e intimista, com todos os músicos fazendo jams em estúdio, estou certo?
Acertou em cheio! Esse é realmente um dos momentos mais legais de se ter uma banda autoral! É a hora do experimento, de testar os riffs e as bases pensadas, mostrar as letras, compor as ideias! Estamos atualmente nesse período de composições!
- Os Singles lançados trazem homogeneidade em termos de qualidade e maturidade musical. Como os fãs da banda têm reagido a eles?
Os dois últimos singles, Nocaute e Ladrão têm um período de maturidade musical frente ao nosso disco “Comigo Não”, isso é fato! Elas ao meu modo de ver, trazem uma pegada mais atual, sem serem comerciais, mantendo o peso e a pressão característica da Bruthus! São músicas que têm um refrão bem marcante, e são facilmente cantadas nos shows da banda! Os fãs curtem bastante!
- A banda pretende lançar algo no formato físico no futuro, já que fazem parte de uma grande gravadora na atualidade? Queria muito poder ouvir um álbum novo de vocês...
Estamos já tecendo essas ideias com a MS Metal Agency e MS Metal Records.
- “Comigo Não” é um álbum que me identifiquei bastante! Você pode nos contar como foi o seu processo de composição?
Foram nossas primeiras composições! É um álbum que muita gente se identifica com as músicas, pois são letras do dia a dia das pessoas. Cantar em português também facilita na comunicação. Todas as músicas haviam sido gravadas antes ao vivo, no Mamute Records e lançadas nos grupos de whatsapp de amigos! A cada sexta feira, lançávamos uma musica e a banda começou a ficar conhecida! Fomos para o Estudio Fusão, e as regravamos por Thiago Bianchi, que colocou nossa pegada no álbum!
- Como está a banda no âmbito dos shows? A agenda de vocês costuma ser cheia? A aceitação está sendo positiva por parte da imprensa e fãs com relação ao trabalho ao vivo?
Conforme falei, estamos em período de composição. Nessa fase, realmente nossa agenda fica um pouco menos agitada em relação à shows, porém já estamos nos organizando para em julho fazermos um festival maneiro!
- “Comigo Não” tem uma arte de capa muito legal. Quem a produziu e o que vocês querem dizer com ela?
Mister Carlos Fides! Fera demais! Transformar nossos rostos em caveiras, mantendo nossas identificações foi realmente sensacional! Temos um backdrop com essa arte! Foram feitas camisas! Gerou muita curiosidade e atenção para a banda!
- Quando a banda está em estúdio, vocês costumam trabalhar com um produtor externo ou preferem se auto produzir?
Tivemos o Thiago Bianchi produzindo o “Comigo Não”, e Jorge Guerreiro (Pitty, Black Pantera, Matanza Ritual, Dead Fish, entre outros) produzindo “Nocaute” e “Ladrão”! Não tem como não ouvir a experiência e as ideias dos produtores!
- Quais os planos para o ano de 2025 com a BRUTHUS? Sinceramente torço para mais shows e um novo álbum completo...
Temos algumas datas para serem fechados shows, e estamos já com duas novas músicas praticamente prontas! O plano maior é realmente termos material pra cair dentro em 2026!
- Novamente parabéns pelo trabalho ao lado do BRUTHUS... Agora é o momento das considerações finais de vocês...
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