
- Olá Ricky. Obrigado pelo seu tempo em meio a correia das
atividades com seu trabalho solo. Logo de cara, tomei um susto com o lançamento
do álbum “Beast Mode”, em total imersão para a música instrumental. O que deu
na cabeça de vocês para gravarem algo com esse direcionamento?
Ricky: “Beast Mode” segue a linha de som que eu mais gosto, aquele rock/metal
instrumental que eu cresci ouvindo, seja com Steve Vai, Joe Satriani, Dream Theater,
entre outros. É o estilo que eu mais me divirto trabalhando. Então pra mim é o
som mais natural e honesto que eu posso me comprometer a entregar.
- Como funciona o processo de composição da banda? Acredito que seja algo mais orgânico e intimista, com todos os músicos fazendo jams em estúdio, estou certo?
Ricky: Neste álbum não havia nenhuma ideia, eu simplesmente juntei tracks de bateria eu acho interessantes e comecei a criar os riffs, à medida que eles faziam sentido eu fui complementando já com os baixos, leads, e por últimos os solos. Após tudo isso, enviei as tracks para a Giovanna Teixeira que foi a responsável por todas as baterias neste álbum. Posteriormente enviamos o projeto para mixar e masterizar com Giovanne Guazzelli
- A faixa título traz homogeneidade em termos de qualidade e maturidade musical. Como os fãs da banda têm reagido ao material?
Ricky: “Beast Mode” foi a primeira faixa que gravei pro álbum, queria algo bem energético, a ideia não era soar tão técnicas ou virtuosas, ser mais agressiva era o que importava nela. Nos shows ela é super bem recebida, e gosto bastante de iniciar com ela, pra já ter aquele Punch e colocar a galera no clima do que está por vir.
- A banda pretende lançar algo no formato físico no futuro, já que fazem parte de uma grande gravadora na atualidade? Queria muito poder ouvir um álbum novo de vocês nestes moldes novamente...
Ricky: Possivelmente, mas depende da demanda e custos. E obviamente se fará sentido no mercado ter este produto. Tudo é estudo, querendo ou não, precisa ser analisado o todo.
- “Supernova” é um Single que me identifiquei bastante! Você pode nos contar como foi o seu processo de composição?
Ricky: “Supernova” é uma música bem interessante, pois ela passa por vários momentos. Tem a balada, tem um pouco de brasilidade, tem o prog-metal. Ela seguiu muito os preceitos do álbum como um todo, a busca por uma harmonia interessante, que soasse original e que fosse divertida tanto de ouvir, quanto de tocar.
- Como está a banda no âmbito dos shows? A agenda de vocês costuma ser cheia? A aceitação está sendo positiva por parte da imprensa e fãs com relação ao trabalho ao vivo?
Ricky: Sim, estamos trabalhando duro nos agendamentos, com as datas ficando mais para o inicio do próximo ano, para termos bastante tempo de divulgar o material antes e darmos tiros certeiros.
- “Beast Mode” tem uma arte de capa muito legal. Quem a produziu e o que vocês querem dizer com ela?
Ricky: Neste projeto eu quem concebi a ideia e a capa em si. Decide tentar algo diferente com inteligência artificial, meu gosto pela cultura oriental e música. Acho um resultado bem interessante. Mas é de se pensar se os próximos seguiram na mesma linda. Sempre legal tentar inovar.
- Quando a banda está em estúdio, vocês costumam trabalhar com um produtor externo ou preferem se auto produzir?
Ricky: Eu gosto de me produzir, sem pressões, sem correria, no meu tempo. Assim evito de acabar colocando qualquer coisa nas músicas pra entregar no prazo. Quando você faz no seu ritmo as coisas tendem a serem mais inteligentes e menos qualquer coisa. Pelo menos pra mim funcionou nos quatro álbuns até então.
- Quais os planos para o ano de 2025 com sua carreira solo? Sinceramente torço para mais shows e um novo álbum completo...
Ricky: 2025 vai chegar com shows e mais gravações para o próximo álbum. Não pode parar hoje em dia. O mercado esquece facilmente aqueles que dormem demais. Então precisa estar sempre inovando, tentando se destacar, melhorando o networking.
- Novamente parabéns pelo trabalho como artista solo... Agora é o momento das considerações finais de vocês...
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