Resenha - Banda: The Cross - Álbum: The Cross (2017)

Resenha por: Renato Sanson


Dois anos após o EP “Flames Through Priests” que marcou seu retorno depois de vinte anos, os percussores do Doom Metal nacional, o The Cross”, finalmente lançam seu Debut autointitulado, que traz aquela sonoridade sorumbática cheia de energia e com clima negro monstruoso.

Onde a carga se entrelaça com momentos mais extremos do Death Metal tradicional, mas com aquele clima fúnebre e gélido do estilo, com as melodias tristes latentes assim como partes arrastadas e pesadas, que fazem você bater cabeça sem se dar conta.

Os vocais rasgados casam perfeitamente com a sonoridade introspectiva e sedutora que a banda esbanja, impossível ouvir “The Final Nail in the Coffin” e não ficar perplexo por seus arranjos e guitarras bem construídas.

A produção é crua e bem característica do estilo, com um ar mais seco sem overdubs exagerados, deixando aquele som old school, mas com os instrumentos em seus devidos lugares. A parte gráfica é tão intensa quanto sua sonoridade, com uma arte em tons cinzas e rica em detalhes, que preenche perfeitamente a parte interna do encarte.

“The Cross” é um disco azedo, sabbathico e muito bem estruturado, que vale cada minuto de sua audição. Se foi necessário pararem por vinte anos para só agora nos presentarem com este belo lançamento, que fiquem ativos por mais vinte anos e nos brindem com mais obras como está!

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Tracklist:
1. Cold is the Night Beyond Death
2. The Final Nail in the Coffin
3. The Skull & the Cross
4. The Last Prayer
5. Resquiat in Pace
6. Garden of Silence
7. House of Suffering
8. Poe’s Silence

Formação:
Eduardo Slayer - Vocais
Felipe Sá - Guitarras
Paulo Monteiro - Guitarras
Mario Baqueiro - Baixo
Louis - Bateria

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