Resenha por: Renato Sanson
Dois anos após o EP “Flames
Through Priests” que marcou seu retorno depois de vinte anos, os percussores do
Doom Metal nacional, o The Cross”, finalmente lançam seu Debut autointitulado,
que traz aquela sonoridade sorumbática cheia de energia e com clima negro
monstruoso.
Onde a carga se entrelaça com
momentos mais extremos do Death Metal tradicional, mas com aquele clima fúnebre
e gélido do estilo, com as melodias tristes latentes assim como partes
arrastadas e pesadas, que fazem você bater cabeça sem se dar conta.
Os vocais rasgados casam
perfeitamente com a sonoridade introspectiva e sedutora que a banda esbanja,
impossível ouvir “The Final Nail in the Coffin” e não ficar perplexo por seus arranjos
e guitarras bem construídas.
A produção é crua e bem característica
do estilo, com um ar mais seco sem overdubs exagerados, deixando aquele som old
school, mas com os instrumentos em seus devidos lugares. A parte gráfica é tão
intensa quanto sua sonoridade, com uma arte em tons cinzas e rica em detalhes,
que preenche perfeitamente a parte interna do encarte.
“The Cross” é um disco azedo,
sabbathico e muito bem estruturado, que vale cada minuto de sua audição. Se foi
necessário pararem por vinte anos para só agora nos presentarem com este belo
lançamento, que fiquem ativos por mais vinte anos e nos brindem com mais obras
como está!
Links de acesso:
Tracklist:
1. Cold is the Night Beyond Death
2. The Final Nail in the Coffin
3. The Skull & the Cross
4. The Last Prayer
5. Resquiat in Pace
6. Garden of Silence
7. House of Suffering
8. Poe’s Silence
Formação:
Eduardo Slayer - Vocais
Felipe Sá - Guitarras
Paulo Monteiro - Guitarras
Mario Baqueiro - Baixo
Louis - Bateria
Comentários
Postar um comentário