Por: Renato Sanson
O segundo álbum dos neerlandeses do Blackbriar segue a linha gótica e sinfônica iniciada lá em 2012. Mas agora mais maduro e sombrio.
“A Dark Euphony” traz aquele Gothic misterioso e denso
aliado a passagens sinfônicas e orquestradas que deixam sua sonoridade complexa
e interessante.
Musicalmente soa épico e bem variado. As linhas vocais
de Zora são bem melodiosas e dramáticas, trazendo um ar teatral a sonoridade.
Que conta com letras que misturam folclore e histórias antigas dos Países
Baixos.
Tudo regado a uma obscuridade ímpar que quase passa despercebida pela beleza musical que apresentam. As guitarras soam mais como um guia para Zora brilhar e as melodias se transportam para essa trilha sonora instigante de histórias horripilantes, que aqui soam quase como romances.
Além das excelentes linhas vocais e interpretações destaco
também as estruturas sinfônicas e acústicas que deixam o trabalho com um clima cinematográfico.
Graças à mão do produtor Joost van den Broek (Epica, Ayreon, Powerwolf).
Deixando tudo grandioso e pomposo. Mas sem exageros.
O Blackbriar traz as lendas, mitos e histórias locais de seu
país a tona de uma forma obscura, bela e mortal.
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