Resenha – Banda: Blackbriar – Álbum: A Dark Euphony (2023 – Shinigami Records)

Por: Renato Sanson

O segundo álbum dos neerlandeses do Blackbriar segue a linha gótica e sinfônica iniciada lá em 2012. Mas agora mais maduro e sombrio.

“A Dark Euphony” traz aquele Gothic misterioso e denso aliado a passagens sinfônicas e orquestradas que deixam sua sonoridade complexa e interessante.

Musicalmente soa épico e bem variado. As linhas vocais de Zora são bem melodiosas e dramáticas, trazendo um ar teatral a sonoridade. Que conta com letras que misturam folclore e histórias antigas dos Países Baixos.

Tudo regado a uma obscuridade ímpar que quase passa despercebida pela beleza musical que apresentam. As guitarras soam mais como um guia para Zora brilhar e as melodias se transportam para essa trilha sonora instigante de histórias horripilantes, que aqui soam quase como romances.

Além das excelentes linhas vocais e interpretações destaco também as estruturas sinfônicas e acústicas que deixam o trabalho com um clima cinematográfico. Graças à mão do produtor Joost van den Broek (Epica, Ayreon, Powerwolf). Deixando tudo grandioso e pomposo. Mas sem exageros.

O Blackbriar traz as lendas, mitos e histórias locais de seu país a tona de uma forma obscura, bela e mortal.

 


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