Resenha - Banda: Evil Invaders - Álbum: Shattering Reflection (2022 - Shinigami Records)

Por: Renato Sanson

Uns inovam outros não. Os belgas do Evil Invaders vão na linha de não criar invencionices e trazer o bom e velho Speed Metal à tona. Tendo personalidade e brindando aqueles tempos áureos dos anos oitenta.

Cinco anos levaram para nos apresentar o seu terceiro disco de estúdio “Shattering Reflection” e valeu a espera, pois o Rock Veloz aqui come solto e traz tudo que o fã old school gosta: riffs velozes, melodias cativantes, peso, agressividade, simplicidade e refrões pegajosos que entonados com uma cerveja em mãos não seria nada mal!

Os vocais de Joe merecem um destaque a parte, já que o mesmo bebe na fonte de Rob Halford e traz boas influencias de Jon Oliva, principalmente se pegarmos os primeiros álbuns do Savatage. Aquela voz mais arenosa, forte e marcante.

Falando em momentos marcantes, os riffs (capitaneados por Joe e Max) são sensacionais e se entrelaçam entre o Speed e o Thrash, com momentos mais cadenciados que deixam tudo ainda mais grandioso e empolgante. Apresentando melodias e solos certeiros.

“In Deepest Black” é um exemplo dessa gama empolgante e pegajosa do Evil Invaders.

A produção não soa datada e apresenta um ar mais atual em meio a essa tempestade sonora oitentista.

Joeri (baixo) e Senne (bateria) também se destacam e provam que são a força motriz dessa locomotiva, já que os graves e a pegada insana na bateria deixam o Speed Metal da banda ainda mais pulsante e agressivo. Exemplos dessa leva não faltam, mas destaco a incrível “Sledgehammer Justice”.

A parte gráfica soa bem legal, mas passa aquela sensação de que já vi essa arte e layout em outros lugares. Nada de tão chamativo, mas cumpre o seu papel de apresentação.

Sem mais, o Evil Invaders entrega o que os fãs queriam e expandem a possibilidade para novos adeptos de sua música rápida e enérgica.  

 


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