Por: Renato Sanson
Uns inovam outros não. Os belgas do Evil Invaders vão na linha de não criar invencionices e trazer o bom e velho Speed Metal à tona. Tendo personalidade e brindando aqueles tempos áureos dos anos oitenta.
Cinco anos levaram para nos
apresentar o seu terceiro disco de estúdio “Shattering Reflection” e valeu a
espera, pois o Rock Veloz aqui come solto e traz tudo que o fã old school
gosta: riffs velozes, melodias cativantes, peso, agressividade, simplicidade e
refrões pegajosos que entonados com uma cerveja em mãos não seria nada mal!
Os vocais de Joe merecem um
destaque a parte, já que o mesmo bebe na fonte de Rob Halford e traz boas
influencias de Jon Oliva, principalmente se pegarmos os primeiros álbuns do
Savatage. Aquela voz mais arenosa, forte e marcante.
Falando em momentos marcantes, os riffs (capitaneados por Joe e Max) são sensacionais e se entrelaçam entre o Speed e o Thrash, com momentos mais cadenciados que deixam tudo ainda mais grandioso e empolgante. Apresentando melodias e solos certeiros.
“In Deepest Black” é um exemplo
dessa gama empolgante e pegajosa do Evil Invaders.
A produção não soa datada e
apresenta um ar mais atual em meio a essa tempestade sonora oitentista.
Joeri (baixo) e Senne (bateria)
também se destacam e provam que são a força motriz dessa locomotiva, já que os
graves e a pegada insana na bateria deixam o Speed Metal da banda ainda mais
pulsante e agressivo. Exemplos dessa leva não faltam, mas destaco a incrível “Sledgehammer
Justice”.
A parte gráfica soa bem legal,
mas passa aquela sensação de que já vi essa arte e layout em outros lugares.
Nada de tão chamativo, mas cumpre o seu papel de apresentação.
Sem mais, o Evil Invaders entrega
o que os fãs queriam e expandem a possibilidade para novos adeptos de sua
música rápida e enérgica.
Comentários
Postar um comentário