Mantendo nossa parceria com a produtora Agosto Negro e o Rock Bar Pirate Cove, nos deslocamos para uma noite movida a Metal, afinal de contas quem ia invadir os palcos é uma lenda do Metal lagunense o Abeastnence e por mais que tenha passado por incontáveis mudanças de formação, os músicos sempre tiveram a vocação para executar sua mescla de Heavy Metal tradicional com elementos de Thrash, destacando sempre as figuras carismáticas do vocalista Zorró e do guitarrista PI.
Para aquecer o publico rolava o mais recente DVD do Maiden e ai amigos não tem jeito é todo mundo cantando juntos os clássicos da donzela e coincidentemente foi revelado que a Abeastnence iria prestar um pequeno tributo aos mestres do Metal, então o DVD era um belo aperitivo.
Passando um pouco da meia noite a banda invade o pequeno palco do Pirate, logo uma rápida apresentação os caras já emendam um trio do mais puro Thrash Metal com: Megadeth (Holy Wars), Anthrax (Caught In The Mosh) e Metallica (Creeping Death) nisso o publico começa a se aproximar do palco e as primeiras rodas se formaram.
Mas alem do Thrash, a banda lagunense tem uma forte tendência com o Heavy Tradicional e por isso que os próximos covers são executados de uma maneira impressionante: Dio (Holy Diver), Circle II CIrcle (Revelations), Nevermore (Belive is Nothing ) e Black Sabbath (I).
Como bem disse o Vocalista Guilherme está na hora de vender o peixe, então à banda toca suas duas musicas próprias as pesadíssimas: “Bellow The Surface” e “I Take Your Down”. É um desperdício esses caras não terem gravado uma demo para mais bangers conhecerem esse material porque a sonzeira é destruidora.
Voltando aos covers, dessa vez a banda agradece ao Metallica por ter gravado uma musica tão foda, então toma “Master Of Puppets” e a velha guarda que são figurinhas carimbadas do Metal lagunense são homenageados com “Breaking The Law” (Judas Priest) e” Iron Man”(Black Sabbath).
Ao final do show, chegou a hora do tributo à donzela: e os caras mais uma vez impressionaram pegando canções difíceis como “Phantom Of The Opera”, “Wrathchild”, “Powerslave”, “Running Free” e ao final de tudo “Hallowed be Thy Name”. Pronto podemos ir para casa todos de alma lavada, o mais legal foi ver que todas as outras casas de show destinadas para o público mais alternativo estava vazio e o Pirate com casa cheia, como foi dito chupa playboyzada.
Até a próxima!
Cobertura por: Luiz Harley Caires
Edição & Revisão: Renato Sanson
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