Resenha – Banda: Cyhra – Álbum: The Vertigo Trigger (2023 – Shinigami Records)

Por: Renato Sanson

Ainda que seja uma tarefa árdua trazer novidades ao Heavy Metal, temos bandas que querem oferecer esse frescor ao estilo e buscam de uma forma ou outra se reinventar.

O supergrupo sueco Cyhra vem em seu 3° álbum de estúdio – “The Vertigo Trigger” – trilhar esse caminho mais ousado e se desligando das influencias de suas bandas originais.

Para quem não sabe, o Cyhra é formado pelo vocalista Jake E (ex-Amaranthe) e por Jesper Strömblad (ex-In Flames e que nesta banda cuida dos graves), contando com o baterista Alex Landenburg (Kamelot), Euge Valovirta (ex-Shining) e agora com o novo guitarrista Marcus Sunesson (ex-The Crown/Engel).

No papel um grupo de causar inveja, mas nem sempre a união de mentes tão grandiosas é reflexo de um bom lançamento. 

“The Vertigo Trigger” se distância dos dois primeiros álbuns o que é um ponto positivo, trazendo um Heavy Metal moderno bem executado e repleto de climas obscuros e instigantes.

O clima mais soturno e por que não “soft” do álbum mantem um bom equilíbrio, deixando todas as faixas na mesma medida. Não tendo grandes destaques, mas sendo um álbum de fácil assimilação e audição.

A produção que ficou aos cuidados dos próprios músicos soa excelente e de alto nível. Assim como a arte gráfica e seu teor mais apocalíptico e moderno.

Claro, com um time desses sempre se espera algo surpreendente. Não chega a ser inovador, mas traz uma proposta mais ousada e oxigenada ao estilo. Ponto negativo (ou não, depende do ponto de vista) é a falta de mais peso e esse equilíbrio sem gerar grandes destaques. Mantendo o álbum nivelado, mas fica aquele gostinho de que poderia ser bem mais.


Comentários