Por: Renato Sanson
Ainda que seja uma tarefa árdua trazer novidades ao Heavy Metal, temos bandas que querem oferecer esse frescor ao estilo e buscam de uma forma ou outra se reinventar.
O supergrupo sueco Cyhra vem em
seu 3° álbum de estúdio – “The Vertigo Trigger” – trilhar esse caminho mais
ousado e se desligando das influencias de suas bandas originais.
Para quem não sabe, o Cyhra é
formado pelo vocalista Jake E (ex-Amaranthe) e por Jesper Strömblad (ex-In
Flames e que nesta banda cuida dos graves), contando com o baterista Alex
Landenburg (Kamelot), Euge Valovirta (ex-Shining) e agora com o novo
guitarrista Marcus Sunesson (ex-The Crown/Engel).
No papel um grupo de causar inveja, mas nem sempre a união de mentes tão grandiosas é reflexo de um bom lançamento.
“The Vertigo Trigger” se distância dos dois
primeiros álbuns o que é um ponto positivo, trazendo um Heavy Metal moderno
bem executado e repleto de climas obscuros e instigantes.
O clima mais soturno e por que
não “soft” do álbum mantem um bom equilíbrio, deixando todas as faixas na mesma
medida. Não tendo grandes destaques, mas sendo um álbum de fácil assimilação e
audição.
A produção que ficou aos cuidados
dos próprios músicos soa excelente e de alto nível. Assim como a arte gráfica e seu
teor mais apocalíptico e moderno.
Claro, com um time desses sempre
se espera algo surpreendente. Não chega a ser inovador, mas traz uma proposta
mais ousada e oxigenada ao estilo. Ponto negativo (ou não, depende do ponto de
vista) é a falta de mais peso e esse equilíbrio sem gerar grandes destaques.
Mantendo o álbum nivelado, mas fica aquele gostinho de que poderia ser bem
mais.
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