Por: Renato Sanson
A ideia de mesclar o Thrash com Groove não é nova e um dos grandes nomes dessa união são os americanos do Exhorder. Iniciando sua trajetória lá em 1986 trazendo influencias diferentes em seu Thrash Metal bem peculiar.
Em “Defectum Omnium” (apenas o
seu 4º disco de estúdio) não é bobagem dizer que seria o melhor álbum do
Exhorder até o momento. Soando repleto de influencias do Hardcore, Punk, Doom e
aliado ao seu Thrash groovado e pesado.
Sem falar é claro, do seu novo guitarrista: Pat O’Brien (Nevermore/Cannibal Corpse). Que dispensa apresentações e que agora lidera as guitarras do grupo de Nova Orleans e mostra o porque de ser um gênio da guitarra. Elevando a técnica da banda com riffs e solos intrincados e diversificados. Não descaracterizando a proposta musical que vem a mais de três décadas intacta, mas dando mais corpo e forma aos riffs e solos.
A capa criada pelo artista Travis
Smith retrata bem o titulo do álbum que significa “o fracasso de tudo”, uma
ironia ao estado doentio do mundo atual e captando os altos e baixos da banda
nos últimos anos. Que não destoa da sonoridade repleta de influencias mais
obscuras vindas do Doom Metal.
A produção de Jens Bogren está
focada em trazer o equilíbrio de todos esses elementos de forma clara, mas não
menos agressiva. Uma produção de primeira para um álbum que relembra o seu
passado, sem deixar de enxergar o futuro.
O melhor álbum do Exhorder sem
margem para muitas duvidas.
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