Resenha - Banda: Exhorder - Álbum: Defectum Omnium (2024 - Shinigami Records)

 Por: Renato Sanson

A ideia de mesclar o Thrash com Groove não é nova e um dos grandes nomes dessa união são os americanos do Exhorder. Iniciando sua trajetória lá em 1986 trazendo influencias diferentes em seu Thrash Metal bem peculiar.

Em “Defectum Omnium” (apenas o seu 4º disco de estúdio) não é bobagem dizer que seria o melhor álbum do Exhorder até o momento. Soando repleto de influencias do Hardcore, Punk, Doom e aliado ao seu Thrash groovado e pesado.

Sem falar é claro, do seu novo guitarrista: Pat O’Brien (Nevermore/Cannibal Corpse). Que dispensa apresentações e que agora lidera as guitarras do grupo de Nova Orleans e mostra o porque de ser um gênio da guitarra. Elevando a técnica da banda com riffs e solos intrincados e diversificados. Não descaracterizando a proposta musical que vem a mais de três décadas intacta, mas dando mais corpo e forma aos riffs e solos.

A capa criada pelo artista Travis Smith retrata bem o titulo do álbum que significa “o fracasso de tudo”, uma ironia ao estado doentio do mundo atual e captando os altos e baixos da banda nos últimos anos. Que não destoa da sonoridade repleta de influencias mais obscuras vindas do Doom Metal.

A produção de Jens Bogren está focada em trazer o equilíbrio de todos esses elementos de forma clara, mas não menos agressiva. Uma produção de primeira para um álbum que relembra o seu passado, sem deixar de enxergar o futuro.

O melhor álbum do Exhorder sem margem para muitas duvidas.


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